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Prosa@Poesia
Folhas mortas de sono

Folhas mortas de sono

Folhas mortas de sono   HĂ¡ folhas mortas de sono. É outono, entĂ£o dormem pelas calçadas, pelos parques. Ao sabor dos ventos, sonham que tĂªm asas. Sonham sonhos verdes, terras fecundas.   Folhas! Que nunca tenham pesadelos [de Ă¡rvore

Primavera

Primavera

Primavera   Ah! quem nos dera que isso, como outrora, inda nos comovesse! Ah! quem nos dera que inda juntos pudessemos agora ver o desabrochar da primavera! SaĂ­amos com os pĂ¡ssaros e a aurora, e, no chĂ£o, sobre os

A Mulher

A Mulher

A Mulher   Ă“ Mulher! Como Ă©s fraca e como Ă©s forte! Como sabes ser doce e desgraçada! Como sabes fingir quando em teu peito A tua alma se estorce amargurada! Quantas morrem saudosa duma imagem. Adorada que amaram

Estranho Norte

Estranho Norte

Estranho Norte   Extremo-Norte, Brasil caboco terra Tapuia que foi MaranhĂ£o & GrĂ£o-ParĂ¡ AmazĂ´nia: a flor que cheira aroma da Floresta inteira verde pendĂ£o do maior paĂ­s amazĂ´nico do mundo a par do amarelo canarinho do Extremo-Sul desperta! JĂ¡

Indiferença

Indiferença

Indiferença   Risos e lĂ¡grimas estĂ£o aprisionados atrĂ¡s das grades das janelas   NĂ£o se pode ouvi-los Ficam de lĂ¡ dando-nos espiadelas     O ruĂ­do da rua Ă© intenso e grosseiro   NĂ£o se pode vĂª-los, nossos olhos

Motivo

Motivo

Motivo   Eu canto porque o instante existe e a minha vida estĂ¡ completa. NĂ£o sou alegre nem triste: sou poeta. IrmĂ£o das coisas fugidias, nĂ£o sinto gozo nem tormento. Atravesso noites e dias no vento. Se desmorono ou