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Prosa@Poesia
O menino e o búfalo

O menino e o búfalo

O menino e o búfalo Por diretas contas o que mais conta na Criaturada grande de Dalcídio é a criança largada em plena maré, ilhada no mundo dos Marajós Alfredo viajando à vela entre Cachoeira e outras vilas de

Lágrimas Ocultas

Lágrimas Ocultas

Lágrimas Ocultas Se me ponho a cismar em outras eras Em que rí e cantei, em que era querida, Parece-me que foi outras esferas, Parece-me que foi numa outra vida… E a minha triste boca dolorida Que dantes tinha

Reza do sono

Reza do sono

  Reza do sono     Uma procissão de sons desfila Sem ritmo Sob o leite da lua Absolutamente redonda     Num cântico, em ladainhas Cães, aviões, caminhões Cumprem sua penitência noturna E mais longe, corujas e gatos

Desejos

Desejos

  DESEJOS Desejo a vocês… Fruto do mato Cheiro de jardim Namoro no portão Domingo sem chuva Segunda sem mau humor Sábado com seu amor Filme do Carlitos Chope com amigos Crônica de Rubem Braga Viver sem inimigos Filme

Pouso para as árvores

Pouso para as árvores

Pouso para as árvores   Por vezes tenho que trocar o prêmio da vida por revanches capitais. Fico frágil nos preparos e o café se põe amargo.   Prendo os cabelos, aflitos, assustados de indecisão.   Mas estas árvores

As últimas cores do dia

As últimas cores do dia

As últimas cores do dia     De que te serve a lucidez se estás sozinho quando vês? Lá vamos nós para o buraco e nem sequer temos pudor de regressar ao macaco.   De que te vale gritar

Teu Segredo

Teu Segredo

Teu Segredo   Flores envenenadas na jarra. Roxas azuis, encarnadas, atapetam o ar. Que riqueza de hospital. Nunca vi mais belas e mais perigosas. É assim então o teu segredo. Teu segredo é tão parecido contigo que nada me

Retrato

Retrato

Retrato “Eu não tinha este rosto de hoje, assim calmo, assim triste, assim magro, nem estes olhos tão vazios, nem o lábio amargo. Eu não tinha estas mãos sem força, tão paradas e frias e mortas; eu não tinha

O Negro

O Negro

  O Negro     Eu sou um negro:       Escuro como a noite é escura,       Escuro como o ventre da minha África.   Eu fui um escravo:       César mandou – me limpar a soleira de suas

A Cidade

A Cidade

A Cidade     Estudantil amor com mês de outubro, com cerejas ardendo em pobres ruas e o bonde trinando nas esquinas, moças como a água, corpos na greda do chile, barro e neve, e luz e noite negra,