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As cigarras
15 de maio de 2008Nas noites sem lua, À mercê do escuro e sob o faro das feras, Nossa tocha de fogo, Eram aqueles músicos. A noite encanta, mas, também, entedia e mata. As canções por aquelas juvenis gargantas – tanto talento e nenhuma fama – Eram o incenso que nos acasalava, Eram a faca com que domávamos a […]
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O açaí é nosso!
13 de maio de 2008Filha da cobra grande Boiúna, a cultura ribeirinha, desde menina, se manifesta em festa na boca da primeira noite do mundo. Saída, por necessidade e acaso, do caroço de tucumã [Astrocarium vulgare], na grande ilha do Marajó, país natal de nossa avó. Ela canta e fala duma Amazônia genuína: espaço-tempo superúmido que se esconde […]
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Lâminas
9 de maio de 2008Abre-se um corredor sem fim e lá vem ela vestida de aromas e um sorriso que reconhece a carne como o imperceptível reconhece o indelével e assim passa por mim separada por uma lâmina de ar tão estreita que os fluidos dos corpos se trocam e entrelaçam-se os fios que atravessam o sólido das impossibilidades. […]
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