Elogio do esquecimento
Elogio do esquecimento Bom é o esquecimento! Senão como se afastaria o filho Da mãe que o amamentou? Que lhe deu a força dos membros E o impede de experimentá-la. Ou como deixaria o aluno O professor que
Elogio do esquecimento Bom é o esquecimento! Senão como se afastaria o filho Da mãe que o amamentou? Que lhe deu a força dos membros E o impede de experimentá-la. Ou como deixaria o aluno O professor que
A Educação pelo Barro Entre chuvas e esquecimento, há 1500 anos, em páginas concretas de cerâmica; o Marajó velho de guerra mandou escrito seu grito às margens plácidas do Ipiranga. Tributo amazônico da invenção coletiva de um país
Tempo escuso Os dias, meses passam. As pessoas ficam por ai, perambulando lembranças, povoando pensamentos perdidos em tarde de sol poente, quente, laranja, na varanda. Meus amigos idos, esquecidos, sumidos. Dou ar da graça sem graça. Deixo um
Cantata vesperal Cerrai-vos, olhos, que é tarde, e longe, e acabou-se a festa do mundo: começam as saudades hoje. Longos adeuses pelas varandas perdem-se; e vão fugindo em mármore cascatas céleres de escadas. Pelos portões não passam mais
Pouco importa venha a velhice, Pouco importa venha a velhice, que é a velhice? Teus ombros suportam o mundo e ele não pesa mais que a mão de uma criança. As guerras, as fomes, as discussões dentro dos
Somos Inocentes A parte dura desta humana lida é dizer sim na hora do não, escolher mal entre o silêncio e grito, entre a noite e a explosão do dia. Ceder quando devíamos negar, dizer não em
Marieta, Uma Prostituta Singular A pequena Marieta nunca foi prostituta de profissão. “Um passatempo, apenas.” Ao final da tarde, colocava-se na esquina da Eufrásio Xavier com a Duque, ao lado da Praça do Sossego, vestindo sua indumentária sedutora
O homem do Pacoval não vai ao Rio Quase ninguém se lembra de Raiymundo de Morais, prático de navegação do rio Amazonas e capitão de navio-gaiola no tempo da Borracha. Certamente, o autor do especulativo “O homem