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Um poema de amor
Nicolás Guillén21 de agosto de 2015Não sei. Ignoro-o. Não sei bem, não sei, quanto tempo andei sem encontra-la novamente. Talvez um século? Quem sabe. Talvez um pouco menos: noventa e nove anos. Ou um mês? Podia ser. De qualquer forma, um tempo enorme, enorme, enorme. Afinal, como uma rosa súbita, repentina campânula assustada, a notícia. Saber, de repente, que […]
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A musa
Aleksandr Púchkin19 de agosto de 2015Eu era inda petiz quando ela pôs-se a amar-me, Flauta de sete tons resolvendo confiar-me. Ouvia-me a sorrir, e, em pequenas porções, Hinos monumentais e serenas canções, Aqueles de divina inspiração, e estas Frígias e de pastor, pelas sonoras frestas Com dedos finos pude à avena oca entoar. Da aurora à noite, atento eu […]
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Canção das fronteiras
Du Fu14 de agosto de 2015Tendendo o arco, mantê-lo bem tenso; quando se escolha a flecha, seja longa. Visar cavalos antes que os homens; se há prisioneiros, os chefes primeiro. Toda matança deve ser limite, todo país mantenha-se às fronteiras. Se um invasor se pode repelir, por que ferir e massacrar também? Livro: Antologia da poesia clássica […]
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