Eu, o Sertão e o Mar
Eu, o Sertão e o Mar Uma estrada de terra teima em existir, Ainda rasga trechos de chão, ond ´eu menino brincava, A estrada de terra ficou lá, no meio do mato! Lá, onde nascem versos e causos,
Eu, o Sertão e o Mar Uma estrada de terra teima em existir, Ainda rasga trechos de chão, ond ´eu menino brincava, A estrada de terra ficou lá, no meio do mato! Lá, onde nascem versos e causos,
Bem antes já fora de um livro, agora, em meu pensamento, vaga um homem a puxar o seu camelo pelo deserto do mundo. Aquele som de violino incansável que nunca toquei, perseguirá calmamente uma luz sem nome. Tantas
Terrenos baldios O azul e o sol doem nos olhos, caminho pela vila, pela vida, percorro o mundo. Um velho cavalo cansado arrasta ladeira acima uma carroça de areia e uma antiga folha de jornal rasteja ao sopro do
Tecendo a manhã “A educação é um ato de amor, por isso, um ato de coragem. Não pode temer o debate. A análise da realidade. Não pode fugir à discussão criadora, sob pena de ser uma farsa”
Asas de papel Querer, Ter, Perder, Haver sonhado. Buscado, Amado, Sossegado, E, batendo asas de papel, Voado! E, assustado, Despencado, Do céu, Do olhar, Do beijo, Do afago. E voltar, Sonhando, Buscando, Amando, Querendo,
A Educação pelo Barro Entre chuvas e esquecimento, há 1500 anos, em páginas concretas de cerâmica; o Marajó velho de guerra mandou escrito seu grito às margens plácidas do Ipiranga. Tributo amazônico da invenção coletiva de um
Malabares para um cotidiano Dentre os meus tenho o sotaque mais estranho. Meus versos partem em busca de esconderijos pela casa. Zanzam noturnos como ratos na cozinha. Mas falo do palco, do trapézio, do contorcionismo lexical da poesia.
Procissão para Chover Lembro cruzes, estranhamente fincadas, À beira das interioranas estradas, Lembrando a morte de um certo andarilho. -A vida é dura pra quem a leva nos trilhos! Sequidão na boca e no solo sedento. Ressequidas lavouras
Aflaliana Faço minha própria defesa contra Calabares contemporâneos, da atroz força escura que golpeia, capitães-do-mato desta época de engravatados moribundos, tristes ratos sorridentes, alcagüetes, tumbeiros dos sonhos do povo. Os lacaios da corte seguem a tradição de não