Minha Cidade
Minha Cidade Goiás, minha cidade… Eu sou aquela amorosa de tuas ruas estreitas, curtas, indecisas, entrando, saindo uma das outras. Eu sou aquela menina feia da ponte da Lapa. Eu sou Aninha. Eu sou aquela mulher que ficou velha,
A melancolia do crepúsculo
Vida e Poesia de Olavo Bilac – Capítulo XXIII A melancolia do crepúsculo (Fernando Jorge) “… O primeiro encontro de Olavo Bilac com Amélia de Oliveira, após o rompimento do noivado, ocorreu em 1910, na casa do Professor Hemetério
Yes, nós temos doutor honoris causa!
Yes, nós temos doutor honoris causa! Por causa disto, acho que lá no país do sem fim terra sem males por excelência a academia do peixe frito encantada está em festa devido ao país chamado Grão Pará, república popular
“Vejo o tempo obrar a sua arte…”
“Vejo o tempo obrar a sua arte…” “…tendo o mesmo artista como tela Modelando o artista ao seu feitio O tempo, com seu lápis impreciso Põe-lhe rugas ao redor da boca Como contrapesos de um sorriso”. (Tempo e
O Poeta Inventa Viagem, Retorno, e Sofre de Saudade I
O Poeta Inventa Viagem, Retorno, e Sofre de Saudade I Se for possível, manda-me dizer: – É lua cheia. A casa está vazia – Manda-me dizer, e o paraíso Há de ficar mais perto, e mais recente Me
CANTO À UNIÃO SOVIÉTICA
CANTO À UNIÃO SOVIÉTICA I – 7 de novembro Se tiveres diamantes, traz o mais puro diamante. Se belas rosas cultivas em teu agreste jardim, traz a rosa mais vermelha, a mais agreste das flores. Traz o pão que
NOS SERTAO DO BRASIL
NOS SERTAO DO BRASIL Crónica em «caipirês» As coisa num ia bem! Sór brabo pra mais de quatro mêis. Lá nos piquete, o gado magricela e os matungo, era só pele e osso. Até no córgo do brejão, já
Quinhentas e tantas aldeias
Quinhentas e tantas aldeias O rio da minha aldeia é o maior do mundo já dizia o poeta Pessoa ressoa em minha memória o curso poderoso do rei Amazonas maré balançando a canoa no igarapé ao fundo do quintal
O QUE É UM LIVRO PARA VOCÊ?
O QUE É UM LIVRO PARA VOCÊ? Edição Histórica de um grande escritor português. O livro é um arquivo. Sem ele, meus textos são natimortos; morrem, são esquecidos. O livro é um portal que transfere intenções e sonhos