Os Bastidores
Os Bastidores OtĂ¡vio sempre amou Marli. Talvez por isso a degolou naquela noite. Quando ela entrou no camarim, depois da apresentaĂ§Ă£o da Ăºltima quinta, se deparou com o velho admirador sentado em sua cadeira, posto a flertar pelo
Os Bastidores OtĂ¡vio sempre amou Marli. Talvez por isso a degolou naquela noite. Quando ela entrou no camarim, depois da apresentaĂ§Ă£o da Ăºltima quinta, se deparou com o velho admirador sentado em sua cadeira, posto a flertar pelo
Sonhos femininos Hendrickje adormecida (1655) REMBRANDT Pincel com tinta marrom – 20,3 x 24,6 cm – Museu BritĂ¢nico de Londres (Reino Unido) Havia um sonho povoando a noite inquieta, enquanto seu corpo rolava entre fronhas e lenĂ§Ă³is de
A Lavadeira Essa Mulher… Tosca. Sentada. Alheada… Braços cansados descansando nos joelhos… olhar parado, vago, perdida no seu mundo de trouxas e espuma de sabĂ£o – Ă© a lavadeira. MĂ£os rudes, deformadas. Roupa molhada. Dedos curtos. Unhas enrugadas.
AMAR – AMARO por que amou por que amou se sabia p r o i b i d o p a s s e a r s e n t i m e n t o s ternos
Ajuricaba Ă© Zumbi da AmazĂ´nia Desde menina nossa negritude vai alĂ©m da melanina filhos da luta com certeza Ă flor da pele jĂ¡ nascemos na peleja a sina desta gente Ă© nadar contra a correnteza fizemos Zumbi dos Palmares
Ă“cios do ofĂcio Enquanto plantas encobrem seus nervos no minĂ©rio profundo da terra, o Ă³cio exibe seus vagabundos pelas praças. Por dentro, corpos inquietos, micrĂ³bios acesos, bactĂ©rias trovoadas. Verbo camaleado, engenhoso, ilusĂ³rio. Meu parecer Ă© arenoso, imperfeito, possui rugas
Imagens do Nordeste Sobre o capim orvalhado Por baixo das mangabeiras HĂ¡ rastros de luz macia: Por aqui passaram luas, Pousaram aves bravias. IdĂlio de amor perdido, Encanto de moça nua, Na Ă¡gua triste da cambĂ´a; Em junhos
Romantismo de um Poema ProletĂ¡rio NĂ£o fosse a alma romĂ¢ntica de nossa raça, doentia evocaĂ§Ă£o ou uma simples lembrança, eu nĂ£o estaria dando vida a estas lĂricas palavras, para rever agora a tua imagem sucumbida. Ă€ maneira dos
Bem-me-quer, bem-me-quer, bem-me-quer Um poema nĂ£o desce pra perguntar quem poluiu o chĂ£o e o ar quem enxotou os animais daqui pra lĂ¡ ou quem transportou tantas Ă¡rvores pra estaĂ§Ă£o do adeus. Os poemas aparecem pra afirmar que