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Vida Sertaneja
15 de maio de 2007Sou matuto sertanejo, Daquele matuto pobre Que não tem gado nem quêjo, Nem ôro, prata, nem cobre. Sou sertanejo rocêro, Eu trabaio o dia intêro, Que seja inverno ou verão. Minhas mão é calejada, Minha péia é bronzeada Da quintura do sertão. Por força da natureza, Sou poeta nordestino, Porém só canto a pobreza Do […]
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O poema sujo de política
14 de maio de 2007Ferreira Gullar construiu sua obra poética no fio da navalha da participação ou do engajamento. Para a maioria dos poetas ou críticos, essas duas palavras soam abomináveis, mas Gullar, com perfeita consciência da sua posição no modo de produção literário de seu tempo, jamais furtou-se a correr riscos e testar os limites da poética […]
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Minha Saga do Rio Araguaia
14 de maio de 20071 Debruço-me sobre o barco e carrego a vida que rola pela face da terra. Sinto o remorso do que foi a vida do homem, a dor do mundo e o amor então comigo, o rio sabe. 2 O Araguaia desde as mil léguas de seu silêncio. Às suas margens, o homem. A ruína do […]
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