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Impreciso
Dorberto Carvalho1 de fevereiro de 2007Quando o pó fica suspenso sob os raios de sol que atravessam a janela e o silêncio mudo deita-se na rede, as almas tortas desejam fugir para o centro do universo. Ontem Morri outra vez.
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Do Desejo
Hilda Hilst1 de fevereiro de 2007Quem és? Pergunto ao desejo. Respondeu: lava. Depois pó, Depois nada. Porque há desejo em mim, é tudo cintilância. Antes, o cotidiano era um pensar alturas Buscando Aquele Outro decantado Surdo à minha humana ladradura. Visgo e suor, pois nunca se faziam. Hoje, de carne e osso, laborioso, lascivo Tomas-me o corpo. E que descanso […]
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Rainha dos degredados
Cida Pedrosa1 de fevereiro de 2007Salve-me rainha a vida não é doce nem misericordiosa hoje só tem panela e um pouco de maçunim o marido se foi para as bandas do beberibe e vende caranguejo na feira de peixinhos salve-me rainha antes que os de eva morram sem direito a maçãs ou coisa assim o gás […]
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