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Prosa@Poesia
Guitarras de Luto Maior

Guitarras de Luto Maior

I Soldadinho da Bolívia, soldadinho boliviano, armado vai com teu rifle, que é um rifle americano, que é um rifle americano, soldadinho da Bolívia, que é um rifle americano. II Te deu o senhor Barrientos, soldadinho boliviano, presente de

EspĂ³lio

EspĂ³lio

O certo é: Acumulei algumas camisas. Talvez uma dúzia. Não sei se haverá vida suficiente Para que fiquem surradas. Uma delas, a mais nova, Ou a que acharem que dará Melhor aparência ao cadáver Apodrecerá com o corpo. De

O desgoverno dos pardais

O desgoverno dos pardais

      As pessoas conversavam sobre o calor na mesa vizinha a minha aqui no café. Saíram e deram lugar a um casal. É interessante como a praça continua com a mesma mania de ser chamada de Marques da Silva.

Carta ao meu Primo (de fogueira)

Carta ao meu Primo (de fogueira)

Prólogo             “Disse a caneta pra enxada/Num vem perto de mim não/ Ocê tá chuja de terra/Da terra chuja do chão/Sabe cum quem tá falano?/ Veja tua posição!/E aperceba a distânça/ Da nossa separação!”          "A enxada

Corpo e Alma

Corpo e Alma

Tento dormir, mas minha consciência não. Boto uma meia quente, cubro a cabeça. Minha consciência anda descalça no asfalto áspero e frio Sua cabeça brilha úmida pelo sereno da madrugada. Tento relaxar meu corpo cansado e dolorido, Enquanto minha

Poema Araguaiano

Poema Araguaiano

Era um tempo de tirania, opressão e submissão ao estrangeiro. Era um tempo de porões e cancelas, todos os canais de respiração política estavam suprimidas, as greves proibidas, a classe operária impedida de reinvindicar direitos minímos, os sindicatos interditados,

BALA PERDIDA

BALA PERDIDA

Olho a rua, bem aqui na minha frente No ar o cheiro de mar; na rua gente Humildes, atentos, contritos, decentes E eu a vê-los do meu covil, qual serpente Ninguém me vê, a não ser a morna Brisa,

Suposições numa conversa

Suposições numa conversa

Vai ver nos livramos de nós mesmos, aguardando na fila pra tirar cópias de títulos aduzidos pela ciente estrada, documentos supondo identidades, abolições. Apreciando nas vitrines o começo dos arremedos. Buscando coisas e mais coisas… Obedecendo aos transtornos urbanos

Vouyerismo

Vouyerismo

Passeio pelo condomínio. E de um apartamento ouço vozes. – Se é assim, pego minhas coisas e vou embora! Não sei se era um casal em crise Ou uma telenovela. As delícias do amargo & uma homenagem: poemas Adalberto

Dei de chorar

Dei de chorar

                                                                                                                 "trincheiras" – Trenches by pkuczy       Pois é, quando mais calejada deveria estar com o passar dos anos e das coisas vividas e sentidas, menos forte me torno. Mais inconformada, que sempre, que antes, com o fim