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O MUNDO QUE CRIAMOS

O MUNDO QUE CRIAMOS

      Tenho o costume de acordar cedo.       Faço isso um pouco pelo trabalho, um pouco por hábito. Ao sair de casa, passo em uma padaria próxima para ler o jornal do dia e tomar um café com leite

Pernambucano em MĂ¡laga

Pernambucano em MĂ¡laga

I A cana doce de Málaga dá domada, em cão ou gata: deixam-na perto, sem medo, quase vai dentro das casas. É cana que nunca morde, nem quando vê-se atacada: não leva pulgas no pêlo nem, entre folhas, navalha.

DragĂ£o no ventre

DragĂ£o no ventre

Dragão de fogo no ventre Dentro do dragão caverna rubra Dentro da caverna cordeiro branco Dentro do cordeiro céu antigo Alimentamos o dragão com terra Quisemos domá-lo E roubar o céu antigo Ficamos sem terra Não sabíamos mais aonde

Eu…

Eu…

Eu sou a que no mundo anda perdida, Eu sou a que na vida não tem norte, Sou a irmã do sonho, e desta sorte Sou a crucificada… a dolorida… Sombra de névoa tênue e esvaecida, E que o

Poesia Urbana

Poesia Urbana

Choro de Mãe Para todas as tristes mães de nossa cidade O que se faz (…)? Como “aqui jaz”? Ontem ele estava bem! O que é que agora tem? Nas se deve perguntar. Sabemos: Morto não fala. Nem Deus…

Carta de uma Leitora

Carta de uma Leitora

Prezado Doutor       Escrevo para lhe pedir um conselho muito importante: Tenho uma decisão a tomar e não sei em quem posso confiar e não ouso perguntar a meus pais. Por isso, escrevo-lhe apenas porque, não tendo de enfrentá-lo

Espionagem

Espionagem

Os fogos de artifício confundiram os pardais no alto das árvores, ficaram em estado de trovão. A procissão se foi e o vão da tarde agora exerce um cão, o chão caminhando suas patas bem devagar… isto me enxerga