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DIOGUINHO, O HOMEM TERROR

DIOGUINHO, O HOMEM TERROR

      Em 1960, o poeta e cordelista nordestino Antônio Teodoro dos Santos, publicou um cordel com o título: ”O Encontro de Lampião com Dioguinho”, de onde retirei a trova:                                               -…E o tal Rocha Figueira                                                Que se chama

Até logo

Até logo

Depois da terceira ronda noturna No pátio do campo de concentração Nos dispersamos pelas celas Sabemos que de madrugada Um de nós será fuzilado Sorrimos com conjura E sussurramos um ao outro Até logo Não dizemos onde e quando

A morte o Amor a Vida

A morte o Amor a Vida

Julguei que podia quebrar a profundeza a imensidade Com o meu desgosto nu sem contato sem eco Estendi-me na minha prisão de portas virgens Como um morto razoável que soube morrer Um morto cercado apenas pelo seu nada Estendi-me

Leitura de domingo

Leitura de domingo

Li deitado todo um calmo domingo. Eu no meu leito tranqüilo, minha suave cabeceira, meu cobertor bem limpo, tocando pedra, lodo, sangue, carrapato, sede, urina, asma: índios calados que não entendem, soldados que não entendem, senhores teorizantes que não

O Bandarra

O Bandarra

Ele só andava por lugares pobres E era ainda mais pobre Do que os lugares pobres por onde andava. Falou de começo: Quem abandona a natureza entra a verme. Aves nutriam por ele deslumbramentos de criança. Ele sabia o

Excurso: O dique de Marib

Excurso: O dique de Marib

      Inúmeros são os livros que afirmam serem os árabes originários do deserto. Não é verdade. Antes de viverem na aridez das areias, bebendo às vezes da água salobra dos poços, tendo às vezes de ingerir apenas leite para

EducaĂ§Ă£o do Capital

EducaĂ§Ă£o do Capital

      Estive esta semana no gabinete do meu amigo (e vereador) Nilton Bobato. É difícil sair de uma visita a ele sem alguma coisa para ler, talvez pelo fato dele ser daqueles professores que gostam que a gente leia

Elogio da Dialética

Elogio da Dialética

A injustiça passeia pelas ruas com passos seguros. Os dominadores se estabelecem por dez mil anos. Só a força os garante. Tudo ficará como está. Nenhuma voz se levanta além da voz dos dominadores. No mercado da exploração se

Juriti

Juriti

Na minha terra, no bulir do mato,          a juriti suspira; e como o arrulo dos gentis amores, são os meus cantos de secretas dores         no chorar da lira. De tarde a pomba vem gemer sentida        à