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Prosa@Poesia
Dança Lenta

Dança Lenta

Não somos nem bons nem maus: somos tristes. Plantados entre chão e estrelas, lutamos com sangue, pedras e paus, sonho e arte. Nem vida nem morte: somos lúcida vertigem, glória e danação. Somos gente: dura tarefa. Com sorte, aqui

(de) composição da poesia

(de) composição da poesia

Tomo a palavra num beco orgânico de células musculares e dentre outros, dou-lhe poderes bactericidas. Recomendo que articulem desdobramentos de lactose. Tal azedume permite a doçura de garantir que a proteína da poesia chegue mais cedo na estação. Marta

Cirandeiros da paz

Cirandeiros da paz

      “Se a abelha desaparecer, o Homem só viverá por mais quatro anos”. (Albert Einstein). A paz é uma ciranda da qual todos devemos participar – e que haverá de triunfar sobre o engano trágico dos conflitos e guerras

SONETO DO TEMPO NOVO

SONETO DO TEMPO NOVO

FOTO:TCHELLLO-TEMPO ATUAL, PRAÇA, APOSENTADOS, SUB E DES EMPREGADOS Chegou a chuva, nem é março, As folhinhas/calendários estão molhadas, Os dias escorrem por sobre a vidraça, Pouco além do armário de portas quebradas. Fez-se lodo sob o tanque, as avencas

Leoa Lambendo Tigre

Leoa Lambendo Tigre

O tempo que tritura tudo nos reduziu a uma frase: um beijo úmido numa tarde úmida de abril Os talheres, um garçom impaciente, e nós dois num desses restaurantes do centro de cidade. A moda antiga informei: o aniversário

RECONSTITUIÇÃO

RECONSTITUIÇÃO

Tive de repente saudade da bebida que eu estava bebendo… tive saudade e tentei me lembrar que gosto faltava, qual era a bebida… Fui procurando entre copos e móveis e dei com a sua boca. A saudade era dela

A rizotônica

A rizotônica

A ausência dos meus frequenta-me na madrugada de rosto amarrotado, baldio… A velocidade no inseto sai da mesap pra partir outros ares. O tempo é veloz, à noite não. Nomes conhecidos por muitos e que assoviam os becos sem

Mar

Mar

O mar é o Lúcifer do azul. O céu caído por querer ser a luz.     Pobre mar condenado a eterno movimento, havendo antes estado quieto no firmamento!    Mas de tua amargura te redimiu o amor. Pariste a

ODE AOS PAJADORES

ODE AOS PAJADORES

                                                                                                                     DESFILE CÍVICO DE UM GAUCHO CAMPEIRO       E o índio velho, queixo duro, estava cevando o mate amargo. A prosa galponeira estava animada. Há muito tempo aqueles gaudérios pretendiam fazer aquele tchêncontro, com surungo, roda de jogo