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Belas Naves

Belas Naves

Besouros de grossas patas douradas, Aeronaves invertebradas. Copulam com as flores Com a elegância, a virilidade E a rapidez de um galo. Saqueiam tanto pólen, É tanto o peso Que saem voando baixo. As Delícias do Amargo & Uma

Um tango e a gente faz-se feliz

Um tango e a gente faz-se feliz

      Aquela parede tingida de vermelho vivo, cor de coração e lábios, engole a sombra do violoncelo que se mistura num tom mais escuro. A camisa laranja dilui o músico de cabelos cinzentos naqueles sons que exalam cores vivas.

A Vinicius

A Vinicius

Tua morte é uma semente sob a terra. Que avencas dessa terra nascerão? Que revoadas de pássaros Rio, 9/7/80 MInérios Domados poesia reunida Editora Rocco – Rio de Janeiro – 1993 Seleção e edição de Humberto Werneck

OBITUARIO CON HURRAS

OBITUARIO CON HURRAS

Vamos a festejarlo Vengan todos Los inocentes Los damnificados Los que gritan de noche Los que sufren de día Los que sufren el cuerpo Los que alojan fantasmas Los que pisan descalzos Los que blasfeman y arden Los pobres

O Adolescente

O Adolescente

Adolescente, olha! A vida é bela! A vida é bela… e anda nua… Vestida apenas com o teu desejo. Antologia pessoal Preparativos de Viagem – Mario Quintana 4ª edição São Paulo, 1997.

O Menino do Dedo Verde

O Menino do Dedo Verde

      “Se tem uma coisa que os franceses sabem fazer muito bem, além de falar aquela língua linda, é escrever historinhas infantis feitas especialmente para adultos. O Menino do Dedo Verde, de Maurice Druon, confirma a regra. Ele conta

Terra

Terra

DEUSA dos olhos volúveis pousada na mão das ondas: em teu colo de penumbras, abri meus olhos atônitos. Surgi do meio dos túmulos, para aprender o meu nome. Mamei teus peitos de pedra constelados de prenúncios. Enredei-me por florestas,

O homem do Ray Ban Verde

O homem do Ray Ban Verde

…………………………………………………………………………………….eis o texto       O Calixto era um rapaz órfão, criado desde os tenros anos por uma tia-velha. Era tido como "destrambelhado".Certa feita, um estranho homem de Ray-ban verde aproximou-se do Calixto, este bêbado, e perguntou:       -Você quer

RÉQUIEM BONCONSELHENSE

RÉQUIEM BONCONSELHENSE

Percorri outra vez tuas ruas Como um sonâmbulo narcísico Excessivamente ensimesmado, Seguindo o rastro do Egocentrismo interiorano De tuas cinderelas agrestinas E de tua gênese social Que reproduz filhotes de supermachões E incrusta piedades diarréicas Nos neurônios dos teus