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Prosa@Poesia
Souvenir

Souvenir

Ao lado de um jarro e de um álbum de família, envolto em acrílico, um pedaço da argamassa do muro de Berlim. Quanta alegria em volta dos escombros! Quanta cerveja os alemães beberam em tributo ao tombo! Neste século,

O BOOM DA SOJA

O BOOM DA SOJA

O que era da terra, das fomes de bichos e homens, agora é da gula da fera de ferro. A goela de léguas e léguas engolindo tudo, a língua do sol ardendo na terra descarnada para o churrasco do

De mãe para filho

De mãe para filho

      Mano, olhando para o dedão do meu pé direito, assim torto, me lembrei do chute que te dei e que acertou em cheio a parede. Doeu tanto, que entrei em desespero e, enquanto meus braços zanzavam desgovernados diante

Amores Arquitetados

Amores Arquitetados

      Trabalhar na repartição de projetos de um grande escritório de arquitetura sempre foi o sonho de Ana Paula. Até conseguir realizá-lo. Desde então, sua vida é catalogar, catalogar e catalogar. E catalogava o dia todo. Eram centenas de

Vozes d'África

Vozes d'África

Deus! ó Deus! onde estás que não respondes? Em que mundo, em qu'estrela tu t'escondes Embuçado nos céus? Há dois mil anos te mandei meu grito, Que embalde desde então corre o infinito… Onde estás, Senhor Deus?… Qual Prometeu

A insolente ou a grávida

A insolente ou a grávida

Deus, aquele poema que salta da rica poeira da vida nem veio me abrir. Eu, que venho do universo regado a ferro no caroço do feijão, do milho, da esperança plantada no corpo de grão em grão, emagreço. Abraço

PENIQUINHOS SEM ASAS

PENIQUINHOS SEM ASAS

       Dona Geralda era uma senhora dos seus sessenta anos e por todos muito querida, por ser amável com todos. Ela veio de longe, de Minas Gerais, para a fazenda São José. Veio de um lugar cujo nome me

Solidão

Solidão

Minha força está na solidão. Não tenho medo nem das chuvas tempestivas nem das grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite. site: http://www.encantosepaixoes.com.br/poesia909.htm

Ferro e Soja

Ferro e Soja

O cerrado de Minas Quase todo mundo virou ferro-gusa. O cerrado do Centro – Oeste está virando soja. Será que não há arma Que detenha a fome dessa voraz leguminosa? As Delícias do Amargo & Uma Homenagem poemas –