A poesia estĂ¡ aqui
No pio desta última nhambu, Na solidão deste último socó, No espanto e vôo Deste último par de patos selvagens. Só a poesia sabe o paradeiro Deste canteiro derradeiro De jasmins silvestres. A poesia está aqui Neste último bando
No pio desta última nhambu, Na solidão deste último socó, No espanto e vôo Deste último par de patos selvagens. Só a poesia sabe o paradeiro Deste canteiro derradeiro De jasmins silvestres. A poesia está aqui Neste último bando
O que acontece com a paz, que na sua passagem não dura, e quase não se deixa amar? Por que só há epopéias de guerras, e não Ilíadas homéricas a narrar as sagas da Paz? O mal sempre
Mesmo de luto, luto, luto. Aborreço-me com as retóricas que surgem ao convite aberto dos basculantes, atrevidas de repetição. Este tempo de palanques, excesso de siglas e fotos. Não há mais crenças para tais notícias, promessas emitidas e em
Amanhã na vastidão da avenida, No mar de gente, Em vez de cavaleiro, Serei teu mastro andante. Haverá muitas outras, Mas o meu coração vibrante Fará de meus braços Um galho gigante E neles hasteada Irás bailar Bem ao
Pesadas grades, hirtas e escuras, estão paradas e perfiladas junto às janelas da cela escura que esconde Elisa – a de nome simples, de nome claro de nome branco, a de alma clara. Passam soldados, voltam soldados, e os
Eu já tinha 22 anos quando voei pela primeira vez. Ainda lembro-me: Porto Alegre-Curitiba. Gol. Fui fazer uma rápida visita a Renata que, na época, passava alguns meses na capital de nosso estado, pois pensávamos em voltar a
Deserto ocidental do Egito. Marta, uma mulher viúva, trabalha no museu que funciona numa das casas de barro típicas do oásis, onde se encontra um museu criado por Badr Abdel Moghny, um artista beduíno local. A cidade
Tantos filhos esqueceste que, justamente, o mais franzino e o mais frágil deles, não crê em Deus. Tuas mãos que sempre me protegeram ataram-se às minhas e falaste: ─Filho, reza por mim, quero viver! Letalmente ferida, a nação que