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Prosa@Poesia
BotĂ£o Vermelho

BotĂ£o Vermelho

Não pergunta não pede licença, simplesmente adentra minha casa, põe-se diante de mim, e expressa uma indignação avessa aos meus pensamentos e sentimentos. Sinto-me lesado pela invasão, levanto as mãos ao alto. Rendo-me. Sua expressão é simpática, seus argumentos

Ode a Johny Alf

Ode a Johny Alf

Suas músicas nos recordam que a vida não é oprimida mas sentida, bela. Tocavas o íntimo, embalavas o Brasil proibido de se ver. A revolução lembrava-se Da necessidade De virtudes E sonhos, salvando-se De sua dureza Grotesca. O piano

HistĂ³ria de uma castanheira

HistĂ³ria de uma castanheira

Um infortúnio! Um raio fez tombar a castanheira, antes da hora. Quanto aquela árvore adulta já Alimentara o mundo! E quanto ainda poderia nos dar Em sombra, em alimento e alento… Morreu em plena colheita, Investido de autoridade, usou-a

Sirene das seis

Sirene das seis

No embalo da sacola sacode o coração por aquele vestidinho macio contrário da máquina e do brutalhão. Sim, ali vai toda perfeita com a silhueta cheia e a cintura estreita, fazendo tapete do chão No bar, a vista acompanha

Mudo Mundo

Mudo Mundo

A mesa está posta. Mesa de aposta. Apostasia. Não cabem mais lugares para tantos perfeitos milagres incontáveis sobre a multidão disforme. Quem levantará cedo para colher a lua antes que se ponha? Quem lançará raios sobre o poente eterno,

Me gustas cuando callas

Me gustas cuando callas

Me gustas cuando callas porque estás como ausente, y me oyes desde lejos, y mi voz no te toca. Parece que los ojos se te hubieran volado y parece que un beso te cerrara la boca.  Como todas las

A liĂ§Ă£o de poesia

A liĂ§Ă£o de poesia

1. Toda a manhã consumida como um sol imóvel diante da folha em branco: princípio do mundo, lua nova. Já não podias desenhar sequer uma linha; um nome, sequer uma flor desabrochava no verão da mesa: nem no meio-dia

Banidos e Profanos

Banidos e Profanos

Banidos e profanos é o que somos. Os sentimentos sentem medo, os pensamentos fome. Medo que o sorriso exagere para além do permitido, medo da profundeza dos olhos, que a palavra expresse aquilo que é. Fome de amor, desde

Os meninos cajueiros

Os meninos cajueiros

      A safra dos cajus era anunciada pelos meninos que vendiam os frutos de porta em porta. Eles vinham com os galões atravessados sobre os ombros. De cada lado pendiam os leques dourados e vermelhos dos cajus suspensos pelas