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Prosa@Poesia
Geografia da Fome

Geografia da Fome

A fome é a mais antiga governante desta terra. Pela fome o bicho morre, pela fome o bicho come. Se a fome é a raiva dor de não comer, a fome é o buraco no estômago na raiva sem

De o presente

De o presente

Vozes e cantos da rua Tzares, tzares tremiam, Tzares, tzares tremem! Para o ô Para o oco da foice Patrões, Para o ô, Para o oco Patrões, Para o ô, Para o oco Tzares, O tzar, O tzar, O

As cores do teu inferno

As cores do teu inferno

É uma pena ver tua reação amarela ao espectro multicor que se nos apresentou… Eu esperava preto-e-branco, ou ao menos uma sensibilidade lilás… que pudesse amainar um pouco meu vermelho tão intenso que desse vasão e contraste ao meu

O Caboclo D´Água

O Caboclo D´Água

      Intróito              – Passo às mãos dos eventuais leitores do Vermelho, este conto que teve gestação de três anos e meio e maturação de mais um ano. Espero que tenham por ele o mesmo carinho que tive

impressões de Pecusburgo

impressões de Pecusburgo

      O amigo me pergunta sobre as novidades em Pecusburgo. Compreendo a saudade. Não deve ser moleza tantos anos distante da terrinha. Mas pouca coisa mudou. Nem posso dizer que mudou. Acho que alguma coisa permanece como sempre, outras

Gol contra

Gol contra

      No meu tempo de moleque ninguém tinha uma profissão em mente para se apegar no futuro, e todos, sem exceção queriam ser jogadores de futebol. E olha que naquela época nem dava tanto dinheiro assim. Mas não sei

Recolhendo memórias

Recolhendo memórias

      Toda cidade tem seu  Jeremias clamando pelas coisas da cultura. Muitas vezes vistos como exóticos e quixotescos vão inventariando documentos, lugares, nomes, fatos, lembranças. Acreditam poder salvar da voragem do progresso os sinais da vida passada. Percorrem os

Desencantares do mundo

Desencantares do mundo

      O poeta já não se ilude: suas palavras não mudam nem moldam o mundo: não elidem seu desvario, nem recuperam a esquecida luz. Os poucos que ainda insistem em caminhar na contra-mão do absurdo, é porque se sentem