Geografia da Fome
A fome é a mais antiga governante desta terra. Pela fome o bicho morre, pela fome o bicho come. Se a fome é a raiva dor de não comer, a fome é o buraco no estômago na raiva sem
A fome é a mais antiga governante desta terra. Pela fome o bicho morre, pela fome o bicho come. Se a fome é a raiva dor de não comer, a fome é o buraco no estômago na raiva sem
É destinatário e senhor dos mais belos versos que já pude compor em prosa És detentor de todas as características subjetivas que me instigam a vida e a morte hoje És dono e deus da minha paixão atéia e
Vozes e cantos da rua Tzares, tzares tremiam, Tzares, tzares tremem! Para o ô Para o oco da foice Patrões, Para o ô, Para o oco Patrões, Para o ô, Para o oco Tzares, O tzar, O tzar, O
É uma pena ver tua reação amarela ao espectro multicor que se nos apresentou… Eu esperava preto-e-branco, ou ao menos uma sensibilidade lilás… que pudesse amainar um pouco meu vermelho tão intenso que desse vasão e contraste ao meu
Intróito – Passo às mãos dos eventuais leitores do Vermelho, este conto que teve gestação de três anos e meio e maturação de mais um ano. Espero que tenham por ele o mesmo carinho que tive
O amigo me pergunta sobre as novidades em Pecusburgo. Compreendo a saudade. Não deve ser moleza tantos anos distante da terrinha. Mas pouca coisa mudou. Nem posso dizer que mudou. Acho que alguma coisa permanece como sempre, outras
O sítio socialista tupiniquim é brecha na muralha da imprensa por onde passam notícias de populações ilhadas nos cafundós do Brasil que vem buscar abrigo, com engenho e arte, no terreiro Prosa@Poesia. Espaço de prosas, crônicas e poesias
No meu tempo de moleque ninguém tinha uma profissão em mente para se apegar no futuro, e todos, sem exceção queriam ser jogadores de futebol. E olha que naquela época nem dava tanto dinheiro assim. Mas não sei
Toda cidade tem seu Jeremias clamando pelas coisas da cultura. Muitas vezes vistos como exóticos e quixotescos vão inventariando documentos, lugares, nomes, fatos, lembranças. Acreditam poder salvar da voragem do progresso os sinais da vida passada. Percorrem os
O poeta já não se ilude: suas palavras não mudam nem moldam o mundo: não elidem seu desvario, nem recuperam a esquecida luz. Os poucos que ainda insistem em caminhar na contra-mão do absurdo, é porque se sentem