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Prosa@Poesia
DelĂ­rios do Homo Demens

DelĂ­rios do Homo Demens

      Há pessoas que, sendo próteses de si próprias, por hipótese, vivem uma vida hipotética, tão paradas ou estressadas que morrem de inanição ou por desgaste das energias necessárias ao Ser. Ou entram em síndrome de pânico, em uma

Canto Terceiro

Canto Terceiro

IV Vem dos profetas do povo dos marinheiros louros que contavam entre os bêbados e as putas nos bordéis nas estalagens no cais do porto de Bristol, de Marselha, a lenda de uma ilha chamada Brasil para lá da

Cravos de abril

Cravos de abril

Os cravos portugueses Sagraram-se Pelo sangue derramado De negros e alvos. Os cravos, o povo português Os porta à mão como quem empunha um fuzil. E ao cravá-los na lapela, Pulsa-lhes um segundo coração. Os cravos portugueses São perfumados

A ansiedade das multidões (2)

A ansiedade das multidões (2)

Sim, indubitavelmente, o que sinto é a ansiedade das multidões! De que outra forma possso descrever este turbilhão desordenado de desespero e esperança? Não é sentimento para um homem só… Não cabe, não pode caber! É a ansiedade das

Canto Primeiro

Canto Primeiro

II Boa noite , Isabel, vagam verdes as duas luas de teus olhos nesse verde luar ao lírio de teu rosto e aos botões de rosa das rosas de teus seios sobre os bosques e mares de Diônisos. E

DiĂ¡logo passageiro

DiĂ¡logo passageiro

      Seu Alberto mudou-se para a cidade. Por que, seu Alberto, deixou a vidinha tranquila da roça?  – Indaga o cronista curioso.  Na bucha, a resposta: Estava cansado da roça. Não tinha escola para os meninos. Não tinha posto

O Afraninho e o Galeguinho

O Afraninho e o Galeguinho

      Certa feita o Afraninho estava dormindo debaixo de um pé de café. O dia já ia alto, sol a pino, quente, moroso. Uma mosca teimava em zumbir próximo do ouvido de nosso caipirinha. O Afraninho acordou com um