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Prosa@Poesia
Memorial do efĂªmero

Memorial do efĂªmero

      Para além do meio caminho da sua vida Ney Teles de Paula decide abrir a leitura de seu Memorial do efêmero – expresso na linguagem lúcida da poesia. Com boa produção no ensaísmo literário e filosófico, o acadêmico

M, Alfredo na Academia

M, Alfredo na Academia

      O acaso é responsável por muitos acontecimentos notáveis (noves fora, a crise financeira; até os garis de Wall Street sabiam do que Marx dizia sobre especulação e roubo da mais valia: a bolha iria estourar, mais uma vez,

Ode

Ode

ó os doces velhinhos que governam o mundo (e eu e você se a gente não abrir o olho) Ó, os queridos benévolos tolos Ele-e Ela- peças de museu de cera cheias de idéias mortas (os oh quintilhões de

Quem sĂ£o os animais?

Quem sĂ£o os animais?

      Muita gente propala com orgulho que somos a espécie triunfante no campeonato evolutivo. Da gosma original emergimos. Dominamos. Inventar ferramentas, armas, armadilhas e arapucas nos renderam obediência e medo. Capturamos, matamos e devoramos. Disto não excluímos nossos iguais.

ReaĂ§Ă£o

ReaĂ§Ă£o

O arcebispo em ditirambos canônicos diz: Estupro sim; aborto não! O jornal paulista em cândidas tintas publica: ela é dita, mas foi branda. Telas, escolas e logradouros do Morumbi, Alphaville Barra, Botafogo ecoam o Capitão: Zero-um, pede pra sair!

Das veiz

Das veiz

      Das veiz eu gosto de apreciá as natureza! Nóis que é da roça, muitas das veiz adivinha se vai chovê; se o sór vai saí; se o vento é de chuva ô de tempestade; quar é a hora

Jurema

Jurema

Jurema é engraçada Faz poema e não fala de amor Jurema, tão alegre, parece amarga Só faz poesia xingando a humanidade Falando de decadência, medocridade e afins Jurema é gozada Vive romantismo e escreve realismo Ê Jurema…! Olha que

AĂ§Ăºcar

AĂ§Ăºcar

é verde e veio de cana caiana sangrando o suco operário de muitos suores e caldos melados fermentos cachaça melaço e canaviais roçados de calos nos pés e nas mãos e bóia fria marmita — aceiros intermináveis e joios