Memorial do efĂªmero
Para além do meio caminho da sua vida Ney Teles de Paula decide abrir a leitura de seu Memorial do efêmero – expresso na linguagem lúcida da poesia. Com boa produção no ensaísmo literário e filosófico, o acadêmico
Para além do meio caminho da sua vida Ney Teles de Paula decide abrir a leitura de seu Memorial do efêmero – expresso na linguagem lúcida da poesia. Com boa produção no ensaísmo literário e filosófico, o acadêmico
O acaso é responsável por muitos acontecimentos notáveis (noves fora, a crise financeira; até os garis de Wall Street sabiam do que Marx dizia sobre especulação e roubo da mais valia: a bolha iria estourar, mais uma vez,
Ar nos pulmões Todo ar Não ouve meus sentidos? Se não há sentido, Ao menos há pulso.
Muita gente propala com orgulho que somos a espécie triunfante no campeonato evolutivo. Da gosma original emergimos. Dominamos. Inventar ferramentas, armas, armadilhas e arapucas nos renderam obediência e medo. Capturamos, matamos e devoramos. Disto não excluímos nossos iguais.
Pois, com o vício aturado de ler até bula de remédio, depois de setenta outubros vividos, mal ou bem; adquiri por conta própria a mania da História descobrindo causa e efeito das coisas: das mais simples até as
Quando ele viu um cabelinho branco Na sua negra e farta cabeleira, Disse, com raiva e cheio de canseira: Demora, diabo, que eu te pego e arranco! Porém, o tempo, sério, rijo e franco, Que não gosta daquela brincadeira,