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    Tag: poesia

    • O morcego

      Meia-noite. Ao meu quarto me recolho. Meu Deus! E este morcego! E, agora, vede: na bruta ardência orgânica da sede morde-me a goela ígneo e escaldante molho.   “Vou mandar levantar outra parede…” – digo. Ergo-me a tremer. Fecho o ferrolho e olho o teto. E vejo ainda, igual a um olho, circularmente sobre a […]

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    • Versos de Outono

      A René Pérez   Quando a ti se encaminha, meu pensar se perfuma: tão doce é o teu olhar que se torna profundo. Sob os teus pés desnudos ainda há brancor de espuma, e em teus lábios resumes a alegria do mundo.   O passageiro amor tem o deleite breve, E oferece em porções iguais […]

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    • A pequena balada de Plóvdiv

      (Bulgária)   Na velha povoação de Plóvdiv, bem longe, lá, meu coração morreu uma noite e nada mais.   Uma longa mirada verde, bem longe, lá, úmidos lábios proibidos e nada mais.   O céu búlgaro brilhava, bem longe, lá, cheio de trêmulas estrêlas e nada mais.   Oh! lentos passos pela rua, bem longe, […]

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    • POMAR ABANDONADO

      No pomar abandonado onde pessegueiros velhos se curvam para o chão, cabras ávidas, de pé nas patas traseiras, quebram galhos cobertos de frutos verdes e ficam a roer tranquilamente as folhas.   Os cabritinhos lamentosos andam em volta das mães indiferentes. Às vezes atiram-se às tetas úberes e mamam, aos trancos do focinho sequioso.   […]

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