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    Tag: poesia

    • A BOIADA

      A caminho dos portos e dos curros, fazendo curva ou retidões de réguas, desce a boiada, aos corcovões e esturros, vencendo estradas de noventa léguas.   Vem das pastagens de Inhamuns*. E, entre urros, a poeira, e as filas de alazões e de éguas, erguem-se dorsos, babam-se chamurros, chocam-se chifres, num fragor sem tréguas.   […]

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    • A canção do bongô

      Esta é a canção do bongô:   – Aqui o que mais fino for, responde, se o chamo eu. Uns dizem: agora mesmo, outros gritam: já me vou.   Porém, meu repique bronco e minha profunda voz chamam o negro e o branco que dançam o mesmo Son*, pele parda e alma negra, mais de […]

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    • Cravos de abril

      Os cravos portugueses Sagraram-se Pelo sangue derramado De negros e alvos.   Os cravos, o povo português Os porta à mão como quem empunha um fuzil. E ao cravá-los na lapela, Pulsa-lhes um segundo coração.   Os cravos portugueses São perfumados e encarnados De hastes altas, altivos mastros. Na primavera suas pétalas São jorros rubros […]

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    • Palavras a um futuro governante (de Joad para Joás)

      Meu filho, oh ainda assim vos poderei chamar! Permiti-me a ternura, o modo de falar, as lágrimas de angústia, entre tantos horrores, que me arrancam, por vós, os mais justos temores. Crescestes junto a mim e do trono afastado. Assim desconheceis seu clima envenenado. Do poder absoluto a suprema embriaguez é verdade também que vós […]

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