80 anos da UNE
“Você se lembra, lembra?” Porque eu me lembro bem, Do leve gosto de sal Que os meus lábios sorveram De uma lágrima que escorria no teu rosto Quando, no último Congresso da UNE, Discursava a mãe de Honestino Guimarães…
“Você se lembra, lembra?” Porque eu me lembro bem, Do leve gosto de sal Que os meus lábios sorveram De uma lágrima que escorria no teu rosto Quando, no último Congresso da UNE, Discursava a mãe de Honestino Guimarães…
Sempre é muito melhor a razão do mais forte. É o que vamos mostrar ao narrarmos a sorte do cordeiro que um dia sua sêde matava num rio de água pura. Eis que um lobo em
A peça A PLENOS PULMÕES ocorre de 28 de julho a 18 de setembro, com ingressos a R$ 20 e meia por R$ 10. Até o final de julho, os autores promoveram ensaios abertos acompanhados de palestras sobre o contexto da
Muito antes de pensar em sua própria mortemeu pai dizia que gostaria de descansar pertodos seus pais. Sentia muita falta delesdesde que tinham partido.Falou isso o bastante para que minha mãe se lembrasse,e eu me lembrasse. Mas quando o
Sem ti Depois da notícia de tua grande morte, Os teus camaradas, Reagem igual à árvore Que sente que o golpe do machado Decepou não o principal galho, Mas a raiz mais funda E fecunda, Embora não possam clamar
Eu esperava o trem na estação de Coventry. Entre guardas e grooms, debruçado na ponte pus-me de longe a olhar as três antigas torres e imaginei assim a lenda da cidade. Oh! Não somente nós, homens de nosso tempo,
Houve uma época terrível, A serpente era tão perversa Que para enfrentá-la, Além dos olhos gastos de leitura, Mais do que os dedos calejados De empunhar a pena, A história exigiu Que se empunhassem fuzis. Então mãos veteranas e
Não sei. Ignoro-o. Não sei bem, não sei, quanto tempo andei sem encontra-la novamente. Talvez um século? Quem sabe. Talvez um pouco menos: noventa e nove anos. Ou um mês? Podia ser. De qualquer forma, um tempo enorme, enorme,
(Colômbia) Sôbre o duro Magdalena, longo projeto de mar, ilhas de areia e pena grasnam sob a luz solar. E o voga, voga. O voga, voga prêso em sua aguda pirágua, e o remo, rema: interroga
Tu queimaste a madrugada com o fogo de teu violão: sumo de cana na cuia de tua carne preta e viva, sob a lua morta e branca. o son te saiu redondo e mulato, como a nêspera.