Sensibilidade à história do nosso povo

“Como leitora e assinante deste periódico venho parabenizar o senhor José Carlos Ruy pela competência e rigor de produção do texto “Da razão de Estado à emergência do povo”, publicado na Princípios n. 52, com apontamentos acerca das visões sobre a história do nosso país. Há um bom tempo não tinha oportunidade de ler apontamentos tão bem refletidos e com muita sensibilidade sobre as primeiras versões da história do nosso povo, em que os mais excluídos são, sem dúvida, negros, índios e os brancos pobres (…).
Diante de importantes análises que o senhor fez da bibliografia pesquisada, podemos constatar que o tipo de projeto política de 'colonização civilizatória', do qual nosso povo foi vítima, ainda continua, porque somos explorados e colonizados, hoje, sob formas mais complexas de comunicação. E infelizmente nossas universidades continuam formando historiadores palacianos”.
Eliane Cantanhede
São Paulo/SP

Monetarismo

“Sou leitor da revista Princípios há cinco anos. Sempre me interessei pelo estudo das doutrinas econômicas e durante meu curso de economia na Universidade Gama Filho conheci bem de perto o monetarismo. A maioria dos professores comungava com boa parte das teorias monetaristas. Ainda não saiu nenhum artigo específico sobre esse tema na revista”.
Marcelo Pereira Fernandes
Rio de Janeiro/RJ

Revista do Instituto de Estudos Avançados da USP

“REQUEREMOS, nos termos regimentais, seja consignado nos Anais desta Casa voto de congratulações com o Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo, pela edição da revista Estudos Avançados, particularmente a de n. 34 pelos temas que aborda, estudos sobre o Manifesto do Partido Comunista; sobre a exclusão social dentro da lógica da economia global; o impacto da globalização nas sociedades latino-americanas. A revista reproduz integralmente o Manifesto do Partido Comunista para, em seguida, publicar textos analíticos de vários autores e historiadores brasileiros (…).
A publicação deixa claro que, concorde-se ou não com as análises e propostas políticas embutidas no Manifesto, não se pode negar a importância histórica do documento que, após 150 anos, continua suscitando debates no mundo inteiro e norteando os anseios de milhões de pessoas que, nas várias partes do planeta, sonham com uma sociedade onde a justiça e a igualdade sejam de praxe e não raras exceções.
REQUEREMOS, outrossim, seja dada ciência ao Reitor da Universidade de São Paulo, professor Jacques Marcovitch, ao diretor do Instituto de Estudos Avançados, professor Alfredo Bosi, (…) e à revista Princípios”.
Presidência da Câmara Municipal de São Paulo, por iniciativa da vereadora Ana Martins (PCdoB)

EDIÇÃO 53, MAI/JUN/JUL, 1999, PÁGINAS 82