A flor que, ignorada, não pôde colher.
O grão de luz que o chão, avaro, guardou
e não ofereceu.

O beijo, o cheiro, o toque imaginado que
a vida,
corrida, ingrata,
não permitiu que toque, cheiro, beijo
– fato, enfim,
se fizesse.

Pobre, falto de ti,
o que mais pode alguém querer possuir?