ilhas maravilha da amazonidade encantada

      A fala caboca conta e canta a saliência daquilo outro que boia, de vez enquando pra tomar ar; fálica presteza à caça do vazio barroco no útero da terra a fim de reinventar a América do Sol e fecundar a explosiva biodiversidade de Pandora, alevinos de meninos-peixe e bicho folharal… Haja a mãe de todos a parir! Ou o rei Pã-amazônico a fornicar à beça no mato sem cachorro. O curupira que habita a floresta de símbolos da encantaria neotropical: debaixo do sol e da chuva, no maior rio da Terra. Lida rude desta vida ribeirinha – sem eira nem beira – a reboque da Via Láctea no equaDor terrestre à margem do cosmo infinito. Universos paralelos: a varja e a cidade confundidas na babel do Ver-O-Peso…
 

alfa e ômega: ou vice-versa… eterna ressurreição

      A boca retorcida da palafita maldiz pela porta torta a dureza da pedra bruta e a idade dos metais. Ela bendiz a plasticidade do barro dos começos do mundo, a flexibilidade maneira da madeira tropical. Rodas dentro de rodas, ciclos e reciclos; estações e safras… Até entalar na boca do estômago, o pirão de açaí e o peixe frito dizer basta! O resto será bosta… Como camarão gosta no ciclo da maré. Até o caldo de contra-cultura sair no grito destemido do fundo do igarapé e virar espírito vivaz na fala do caboco: o dito surto da materialidade da roça de mandioca e a complexidade das coisas concretas e secretas da vida sempre viva através da cadeia de vidas e mortes sem fim…

 
Litania da saracura pela fé da mucura

      A fala inculta esconde o mistério da Jararaca totêmica, madrinha Bothopos marajoensis, escrita bonita da cerâmica sagrada dos tesos de camutins. Planeta água, que encerra a jóia da coroa da Biosfera: o Homem ribeirinho. Anfíbio humano largado em plena maré no enorme estuário do rio-mar da vida na Amazônia verde e Amazônia azul. Interfluxo dentre mil e uma ilhas dispersas no golfão Marajoara e o extremo-ocidente Atlântico. Umbilicalmente ligadas mãe África e filha América – do golfo da Guiné à foz do Amazonas, do arquipélago dos Bijogós e Cabo Verde às verdejantes ilhas morenas dos Marajós – através da corrente marítima de Contracosta a Contracosta… A cobragrande do Equinócio: eqüidade de ócio e cio para todos, na densa e tensa metalinguagem ribeirinha em prosa e verso. A floresta só não fala e faz festa à hora da sesta a vosmicê, filho ingrato do país tropical! A floresta se cala de medo ao ronco da motoserra: a paisagem fica amarela de susto… Com a natureza morta, a humanidade cai fora pela porta sem volta da devastação. Meu coração, eu juro pela fé da mucura: não me canso de escutar a polifonia neotropical enquanto canta a saracura na hora da janta e o uirapuru encanta a mata submersa e solitária. Ara veja! Senhor meu mano, senhora mea mana; deixe de besteira. Apague o som de aparelhagem, acabe com a pavulagem do barulho de máquina zarolha! Imagine só o que se está a perder…

 

boca de sertão

      Boca de sertão, a morena Belém da Amazônia. Cidade grande do grão Pará que vigia e cala sua sina de filha das ilhas do Guajará. A fala ribeirinha aninha a subconsciência de antigas migrações do Caribe para terra-firme nas Guianas em busca do país do Cruzeiro do Sul, o Arapari, Brasil amazônico na terra-firme. Engendra o Jurupari: espírito indígena que fala e ri pela boca do pajé… Pelo caminho da santidade do terreiro persiste a demanda do bom selvagem Tupinambá, em busca da “terra sem mal”, ao som do tambor de Mina na sina da velha terra dos Tapuias. Ou o “rio das Amazonas”. Cisma e reina com o azar. Leva a peito a fé do igarapé e rema contra vento e maré, arruma rumo à rima na diáletica dos começos e fim do mundo. Cultura ribeirinha pós-colonial…

 
festival das águas: pirapuracéia

      Fala o povo Palikur acerca da antiga saga do grão-cacique Anakayuri, legendário comandante-em-chefe das migrações das Antilhas filhas da dialética da guerra e da pax Galibi; fundador original da confederação indígena do equador, na matriz do Oiapoque. Contra a arrogância acadêmica dos literatos Brancos, prossegue pelas beiras a notícia histórica dos cabocos na voz do vento e pensamento dos pajés fechado e lacrado em envelope de lenda e transe de ilha em ilha, de geração em geração. Instinto e sobrevivência na tradição da “pirapuracéia”, dança do peixe no festival das águas ao som do Toré; na voz do clarinete mágico a expressar a alma Caripuna. Ondas do rio-mar no boqueirão, desde o Cabo do Norte até a ponta da Tijióca; ressonância magnética da reponta da maré, brisa que alisa o fundo da garganta do rio grande e dá eco imenso, em Gurupá: vértice do delta amazônico.

 

menina dos olhos da floresta

      A boca do rio ao despontar da estrela Dalva desperta o sol do pernoite no Araquiçaua e faz a alvorada nos ninhais ao mesmo tempo, em todas ilhas do Amapá e Pará: filhas do Rio e do Mar, embaladas pelo azul distante, vestidas de verde e musgo florestal; moradas de bicho do fundo e gente despossuída de mundos e fundos. Ilhas de dentro e ilhas de fora, vista antiga que deflora a menina dos olhos na floresta virgem a ver navios ir embora com marinheiros clandestinos e sonhos a bordo… Ilhas grandes e pequeninas, insulas de aluvião a navegar a correnteza em travessias de barreiras do mar, ancoradas na lenda, sustentadas pelo nada primordial. A virar Cobragrande e navios encantados, habitadas de filhos de boto tucuxi. Axi, t'aqui pra ti!…

 

academia do peixe frito

      Fala o caboco, na boca livre do Ver-O-Peso, duma certa academia do peixe frito e assado na brasa, com pirão de açaí e camarão; expedita invenção de índios sutis sob evocação do santo cozinheiro preto, São Benedito da Praia do Bruno de Menezes; gente proveniente dos arquipélagos de Bailique, dos Marajós e do Guajará: todas as ilhas de fora e de dentro do Rio-Mar. Federação ribeirinha destroçada… Sorte ingrata: quem sabe do que se trata, não ouve o recado. Quem ouve não entende a língua caboca, nem sabe do que trata a prata da casa… Quem não sabe erra a entrada da Barra, que nem o infeliz descobridor do “rio das Amazonas”, extraviado e sumido para sempre nas águas grandes do fim do mundo. Falta de prático de navegação do rio da estória e história, pelo verso e reverso . Ou vice-versa…

 

filhas da pororoca

      À boca pequena, se diz pelas ilhargas do solar da Beira, na feira, que atrás da mata da Ilha das Onças confronte a Belém se esconde a verdadeira história da adesão do Grão-Pará à independência do império anglo-lusitano do Brazil e do desenlace da Cabanagem. Que, dali em diante até a outra banda e de Macapá p'ra cá, não há sinal de comunicação e entendimento que preste entre o mundaréu de ilhas filhas da pororoca. Mas, já é tempo de remover barreiras e construir concretas pontes ou fazer outras de bens imateriais… Que a imaginação revogue os empecilhos! Todo poder às Ilhas nos sítios e lugares onde a gente sobrevive do antigo naufrágio da civilização marajoara.

 

nos cornos da lua

     Fala por si a paisagem cultural do estuário. No cenário aberto, a “ilha” de asfalto da cidade-grande de Belém do grão parauara se desgarra do arquipélago de pé no chão de tijuco, e também no tijucal amapaense Macapá, que nem a prima belenense; se mete a grãfina. Sobe a grã capital do Pará à riba das nuvens grimpando os cornos da lua por cordas de chuva em busca do arco-íris sobre arranha-céus de apelidos mui estúrdios, de costas voltadas para as águas de março e frente para a corte do Rio de Janeiro.

 

emancipar as ilhas é preciso

      Na boca do maior rio do planeta, o caboco precisa saber dos perigos da inconsciência e da falência da cultura neotropical. Com isto, botar a boca no mundo. Quem sabe, sabe… Faz a hora habitar o tempo. A vez e a hora da emancipação das Ilhas do Guajará há de chegar, esta gente! Acontecimento do desenvolvimento sustentável da cultura ribeirinha. Belém, meu bem; há que se encontrar consigo mesma na península da Terra Firme. Cidade caboca, filha mestiça do Brasil mameluco, começado lá em Pernambuco: destino de boca do sertão da cidade morena. Macapá carece se lembrar que o Amapá não é fundo de quintal, o frontão do Norte será mais forte quando cuidar melhor do portão do Oiapoque e reassumir o Cabo do Norte pela proa da canoa.

 

prole da Cobragrande

     Fala a antropologia amazônica, que antes de Colombo, Vicente Pinzón e Pedro Álvares Cabral;  a brava gente saiu do bucho da Cobragrande, lá pelas funduras do Rio Negro; desceu a correnteza do Amazonas e povou as ilhas do rio e do mar. Fez história, mas perdeu a memória dos seus feitos. Com efeito! Hoje carece despertar a insularidade da amazonidade e lutar, mais uma vez, como se fez outrora para dizer a que se veio ao mundo.

 

Yvy marãey

     O caboco que vos fala acredita que Pinzón não imaginava nem em sonhos achar a tal ilha Marinatambalo (1500) e o Mar Dulce. Mas, já pelas bandas do Pará começava a chegar o tremendão Tupinambá vindo do Sudeste através do Nordeste canibal. Estes guerreiros comedores de gente, pela profecia de pajés-açus ou caraíbas; moveram-se da Bolívia através do Chaco paraguaio. Marcharam durante muitas luas em direção ao sol nascente a fim de achar a Yvy maraey (terra sem mal): lugar mágico onde não há fome, trabalho escravo, doença, velhice e morte. Utopia original da América do Sol.

 

araquiçaua

      Fala a saga tupi-guarani que por um longo percurso, chegaram os índios da Terra sem mal ao litoral do Brasil e se desenganaram da travessia do Oceano. Andavam à altura de Pernambuco e Paraíba quando toparam com os homens de Tomé de Souza: o choque foi inevitável! Os males da escravaria obrigaram, então, os caraíbas a reinventar o mito e mudar o rumo da demanda para o caminho do Maranhão. Desde a Paraíba, paresque, a terra prometida não estaria mais onde o sol se levanta, mas ao contrário; aonde o astro do dia ata a rede pra dormir no horizonte: o Araquiçaua…

 

língua ruim…

     A boca fala e o corpo paga. Do Maranhão pra cá os caraíbas mandaram os tupinambás passar ao Pará, não sem entrar em luta com os antigos senhores da ambicionada terra, os chamados Tapuias (antes, “avoengos”, depois “inimigos”). Os índios das ilhas falavam uma babel incrível, que a ouvidos tupis parecia uma “língua ruim” (Nheengaíba). Eram estes novos tapuias fáceis de expulsar da terra-firme, porém impossíveis de vencer nas ilhas donde eles eram filhos e senhores há mil e tantos anos.


cultura ribeirinha

      A fala nheengaíba ficou atravessada na garganta da gente ribeirinha; abafada pelo catecismo do Nheengatu missionário, foi extirpada a muque no Diretório dos Índios (1757) por decreto do Marquês de Pombal. Foi mal para a consciência brasileira afogada em sangue e malocas assassinadas, que restou muito atrasada nos capítulos de história da Amazônia, refém da ignorância e preconceitos antigos. Mas, é tempo da cultura ribeirinha dar a volta por cima; lançar seu grito de “independência ou morte” pelo bem do Povo Brasileiro inteiro. Desde o extremo-norte, no Oiapoque; até o extremo-sul lá no arroio Chuí dando eco arguto além Atlântico por Áfricas e Europas.

 

gente malvada: estorvo do paraíso

      Na boca do rio-mar os fatigados andarilhos viram – mais uma vez – a realidade barrar o sonho visionário da “terra sem mal”. Agora a utopia não se adiantava nem se materializava. Não apenas pela “barreira” do mar de água doce, a fúria das ondas e a correnteza quase intransponível por frágeis ubás a remo. Havia, sobretudo, que contar com a destemida resistência dos falantes da dita “língua ruim”: os marajós, “gente malvada”. Cujas mortíferas emboscadas com zarabatana e setas envenadas. à modo da madrinha Jararaca; infundiam terror entre temerários invasores das Ilhas.

 

14 mil guerreiros e guerreiras

      Fala a história, que o tremendão Tupinambá subiu o rio das Amazonas antes que Francisco de Orellana (1542) o tivesse descido e descoberto o passo. É o que disse o mameluco português Diogo Nunes (Lisboa, 1538), refere-se ele a encontro que teve no Peru com os últimos tupinambás, seus parentes de sangue. Era uma grande migração de Pernambuco ao alto-Amazonas. Uma jornada incrível de cerca de 14 mil pessoas durante 12 anos de viagem sem retorno!… Cairam todos escravos de conquistadores espanhóis, de parte a parte enganados pelas promessas de seus senhores e guias. Evidentemente, algo movia esse bravo povo andejo a se deslocar no território que veio a ser solo brasileiro, resgatado com sangue do sacrifício por profetas antropófagos, depois santificado pela comunhão universal do culto popular do Sagrado Coração de Jesus. Ainda andamos à procura do paraíso além fronteiras…

 

que será, que será…

      Boca do sertão, a Cidade quer saber: qual foi o percurso desses índios avós dos cabocos amazônicos? Que motivo os fez abalar de tão grandes distâncias? Diogo Nunes pensava que os tupinambás do alto-Amazonas tinham atravessado a pé o Peabiru (caminho do Sudeste para os Andes) e daí desceram o Marañon até o Solimões. Mais plausível, todavia, outra hipótese formulada por ele era que, depois da travessia do sertão de Pernambuco; os migrantes tivessem chegado ao baixo Amazonas para subir o grande curso. Evidentemente, assim era o caminho já conhecido dos Tapuias, vinha bater à beira do Tocantins. Daí é chegar de canoa até Abaeté, na confluência do rio Pará, lentamente ocupado pela margem direita tal como, mais tarde; fizeram franceses e portugueses através do Maranhão. Sobre o motivo da andança dos tupinambás Curt Nimuendaju explicou, cerca de 1920, como o mito da Terra sem males determinou a geografia humana da América do Sul.

 

obra do Acaso, ou do santo espírito Jurupari

      Fala para que eu te veja, caboco! Sendo assim, assim será… A passagem dos inocentes comedores de carne sagrada do inimigo valente, atraídos pelo desejo ardente de fama e o astro solar a marchar a oeste, implicou uma travessia dramática pelas ilhargas da ilha do Marajó danado. Guerra tribal e antropofagia ritual ficaram no fundo do rio… Isto é, o inconsciente das Ilhas. Quando mercadores holandeses, britânicos e franceses se apresentam aquém Cabo do Norte e conquistadores ibéricos vieram pelo caminho do Maranhão – sem saber! – estavam a seguir os mesmos condicionamentos geográficos dos indígenas. Então, o pau chinchou! Muito embora o determinismo histórico dos conquistaDores fosse mui diverso daquele outro da primeira gente.

 

circum-Caribe

      A boca da noite relembra o circum-Caribe em Macapá, florão da cultura Maracá e praça forte dos Tucujus no estuário amazônico. Por outra parte, no que diz respeito à saga dos Tupinambás são as ilhas do Pará, com destaque às Jurupari e também à costa do Salgado, com a região Guajarina que têm o primeiro lugar. O Arquipelago de Belém ou Guajará, chama atenção no Festival das Águas, na ilha do Mosqueiro; palco de discussão sobre a dialética entre as duas margens da boca do Amazonas. Ilha do Marajó, o paraíso procurado (pra não dizer, o pomo da discórdia tribal).

 

esperanças de Portugal, história do futuro da lusofonia

      Deixa falar o Padre Antônio Vieira pela boca de um caboco apresentado: assunto sem interesse acadêmico, mas porém de alto grau no curso anêmico da universidade popular do pirão de açaí com peixe frito. A qual, no grito em 2009, poderia lançar um Plano Mandela de reconstrução pós-colonial, e comemorar com cuias de açaí a reserva da biosfera do Marajó a ter sua hora e a sua vez junto ao centenário de Dalcídio Jurandir na coincidência do Fórum Social Mundial em Belém do Grão-Pará, sem muita presepada global. Mais ainda: lembrar os 350 anos da carta da aldeia Camutá (Cametá) com as famosas “Esperanças de Portugal” renovadas no futuro da Lusofonia Internacional a promover as pazes do rio dos Mapuá (1659), tida e havida entre nheengaíbas, tupinambás e portugueses de corda e baraço: tamanha façanha, que ainda não se mediu as conseqüências, nem concebeu a partir da História do Futuro como multiplicar na rosa-dos-ventos a arquitetura geral da paz universal.

 

a cara da gente não engana

      A boca do Amazonas pergunta ao Oceano seu mano, como restaurar a cultura ribeirinha perdida? Colonizadores e herdeiros deram toda pressa em declarar “extintos” os “índios” do Marajó cerca de 1820, há poucos anos da Adesão à Independência… Dois enganos tremendos: únicos viventes na ilha do Marajó originários da Índia, são búfalos e bois zebus (exceto mangueiras, jambeiros e árvores de fruta-pão). Segundo, quem olha à cara dum marajoara da gema logo compreende seu modo de ser, difícil não lembrar as nações Anajás, Aruãs, Yonas, Maruanás, Guaianás, Muanás, Samanajás, Cambocas, Pixi-Pixi, Mocuõns, Mapuás, etc. Os cabocos não são “índios” nem aqui, nem na China… “Brancos” eles também não são… Muitos têm ascendentes negros, mas são o que são: a novidade étnica do novo trópico. O desenvolvimento cultural requerido importa saber das raízes, sejam elas negras, brancas ou amarelas… No caso, a mais esquecida e talvez mais necessária agora, a raiz ameríndia.

 

o índio sutil é afrodescendente, eurodescendente: caboco

      A fala marajoara ensina: Se o marajoara Dalcídio foi a Porto Alegre dos Casais escrever o romance proletário, Linha do Parque; o Rio Grande do Sul ficou quite com o Pará, quando Raul Bopp veio desencantar Cobra Norato e a gaúcha Denise Schaan revolucionr a pesquisa arqueológica da ilha do Marajó. Ela também contribui à ideia do plano de desenvolvimento cultural a partir do legado do Museu do Marajó; quando estuda e divulga o fundamento ecológico dos cacicados amazônicos. Somos uma civilização ribeirinha de economia fundamentalmente pescadora.
 

tempo novo do povo das Ilhas

      Nova história de um velho passado que emerge do fundo do rio do tempo para encantar o presente e desenhar um futuro acessível às populações tradicionais remanescentes de povos originais.

 

José Varella, da Universidade Livre Marajó-Amazônia.
Ilha do Mosqueiro, arquipélago do Guajará (Pará), 6 de fevereiro de 2008. Aos 400 anos de nascimento do Padre Antônio Vieira: reprodução livre (pede-se citar a fonte).