Paul Krugman, prêmio Nobel de Economia, comparou os bancos a "zumbis" na crise financeira mundial, porque não são capazes de conceder créditos, e defendeu sua nacionalização temporária, em uma entrevista publicada nesta sexta-feira no jornal austríaco Format. “Os bancos são como zumbis. Existem, mas já não conseguem dar crédito. Em consequência, o Estado deve intervir, e se injeta tanto dinheiro no bancos deve também assumir seu controle", afirmou.

Perguntado se é de fato a favor da nacionalização dos bancos, Krugman destacou que isso não se daria "por princípio e nem para sempre". Mas, acrescentou, se os bancos não forem nacionalizados, "o contribuinte assumirá novamente os riscos, e a economia de mercado apenas coletará os lucros". "É como um socialismo para os ricos e um capitalismo para os pobres", resumiu.

Paul Krugman, prêmio Nobel de Economia, comparou os bancos a "zumbis" na crise financeira mundial, porque não são capazes de conceder créditos, e defendeu sua nacionalização temporária, em uma entrevista publicada nesta sexta-feira no jornal austríaco Format. “Os bancos são como zumbis. Existem, mas já não conseguem dar crédito. Em consequência, o Estado deve intervir, e se injeta tanto dinheiro no bancos deve também assumir seu controle", afirmou.

Perguntado se é de fato a favor da nacionalização dos bancos, Krugman destacou que isso não se daria "por princípio e nem para sempre". Mas, acrescentou, se os bancos não forem nacionalizados, "o contribuinte assumirá novamente os riscos, e a economia de mercado apenas coletará os lucros". "É como um socialismo para os ricos e um capitalismo para os pobres", resumiu.

Em relação à gravidade da recessão econômica mundial, Krugman disse que "de fato, não é possível ser pessimista o suficiente diante desta realidade". Para o economista, pela primeira vez em duas gerações "há déficits do lado da demanda, e não consumimos o suficiente para utilizar plenamente a capacidade de produção existente". Isso cria "em muitos cantos do planeta o principal freio ao bem-estar", afirmou.

Sobre a cúpula de dirigentes do G-20, no dia 2 de abril, em Londres, Krugman se declarou "particularmente preocupado diante da ausência de poder dos políticos" em relação à crise. "Mais uma vez vão tentar nos tranquilizar, e dirão que estão com a situação sob controle. Mas, na verdade, a economia mundial está fora de controle, a tal ponto que não é possível imaginar", alertou.

Com agências