As tomadas de controle de bancos agravaram a crise financeira ao transformar empresas que já eram grandes em ainda maiores, disse Nouriel Roubini, o professor da Universidade de Nova York que “previu” a crise financeira. “As instituições estão insolventes”, disse Roubini em entrevista à Rádio Bloomberg. “Tem-se de assumir o controle e desmembrá-las em três ou quatro bancos nacionais, em vez de criar um monstro descomunal que é grande demais para falir”, disse.

O JPMorgan concordou em comprar o Bear Stearns em março de 2008, com a ajuda do Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA), enquanto o Bank of America adquiriu a Merrill Lynch. O Wells Fargo assumiu o controle do Wachovi e o PNC Financial Services Group ficou com o National City. Os bancos do mundo inteiro computaram US$ 1,29 trilhão em prejuízos com crédito vinculados ao colapso do mercado de imóveis residenciais desde 2007.

Os déficits, que geraram a primeira recessão simultânea em EUA, Europa e Japão desde a Segunda Guerra Mundial, obrigaram o governo norte-americano a comprometer US$ 12,8 trilhões para estabilizar o sistema bancário e revitalizar o crescimento da eco-nomia. Essa soma representa US$ 42.105 por cidadão do país.

A informação é da Bloomberg News