A Fundação Maurício Grabois, com apoio da associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), realizará o debate “Amazônia, Ciência e Cultura”, na 61º reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), na terça-feira (14), em Manaus, no Amazonas.
O evento será às 18hs, no Auditório Rio Solimões (ICHL-UFAM) e terá como debatedores Thiago de Mello (escritor e poeta), Ennio Candotti (físico, ex-presidente e presidente de honra da SBPC; coordenador-geral do projeto Museu da Amazônia — MUSA), Eron Bezerra (engenheiro Agrônomo, secretário de Estado da Produção Rural do Amazonas) e Hugo Valadares (presidente da Associação Nacional de Pós-Graduandos — ANPG). A coordenação será de Augusto César Buonicore (historiador, secretário geral da Fundação Maurício Grabois). Na ocasião ocorrerá também o lançamento dos números mais recentes da revista Princípios e será apresentada a nova diretoria da Fundação Maurício Grabois — seção estadual Amazonas.

A Fundação Maurício Grabois, com apoio da associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), realizará o debate “Amazônia, Ciência e Cultura”, na 61º reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), na terça-feira (14), em Manaus, no Amazonas.
O evento será às 18hs, no Auditório Rio Solimões (ICHL-UFAM) e terá como debatedores Thiago de Mello (escritor e poeta), Ennio Candotti (físico, ex-presidente e presidente de honra da SBPC; coordenador-geral do projeto Museu da Amazônia — MUSA), Eron Bezerra (engenheiro Agrônomo, secretário de Estado da Produção Rural do Amazonas) e Hugo Valadares (presidente da Associação Nacional de Pós-Graduandos — ANPG). A coordenação será de Augusto César Buonicore (historiador, secretário geral da Fundação Maurício Grabois).

Na ocasião ocorrerá também o lançamento dos números mais recentes da revista Princípios e será apresentada a nova diretoria da Fundação Maurício Grabois — seção estadual Amazonas.

Por suas dimensões, riquezas e diversidade sociocultural, a região amazônica encarna em si o imenso desafio da construção de um novo projeto nacional de desenvolvimento. Em seus 5,5 milhões de km² (61% do território nacional), a região reúne 350 milhões de hectares de floresta primária e 20% de toda a água doce do planeta. Detentora de um dos mais complexos ecossistemas do mundo – que abriga uma biodiversidade tão cobiçada quanto desconhecida e inexplorada –, a Amazônia ainda é concebida, infelizmente, como um problema “regional”, e não como um desafio de toda a nação.

É preciso mudar essa realidade. O Brasil discute hoje uma ampla ação visando impulsionar seu desenvolvimento econômico e social. Qualquer iniciativa nesse sentido não pode passar ao largo da Amazônia, região que tem uma enorme contribuição a dar ao país no novo cenário que se abre.

É preciso valorizar suas riquezas naturais e socioculturais, com a multiplicação de investimentos em educação, ciência e cultura. A formação de recursos humanos qualificados é a melhor forma de promover o desenvolvimento sustentável, evitando a biopirataria e a degradação ambiental. É também a melhor maneira de reforçar nossa soberania sobre essa região estratégica, colocando-a à altura dos desafios que se apresentam para nosso país neste início de século XXI.

Parceiros

O presidente da SBPC, Marco Antônio Raupp, anunciou, durante entrevista coletiva, que são esperadas 12 mil pessoas, entre pesquisadores, professores, estudantes e público em geral para participarem da 61ª Reunião Anual da SBPC que será aberta às 19 horas de domingo, dia 12 de julho, no Largo de São Sebastião e encerra no dia 17. Este ano, a reunião regional preparatória da SBPC aconteceu no município de Tabatinga, interior do Amazonas, no campus da UEA, com o tema “Conhecimento na fronteira”.

Raupp afirmou que as reuniões anuais da SBPC são fundamentais para o desenvolvimento social brasileiro e para o entendimento do uso racional da ciência e da tecnologia. O presidente da SBPC também ressaltou a importância dos parceiros para a realização da reunião, entre eles, a Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia do Amazonas (Sect-AM), o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam).

“A SBPC não se faz sozinha, se faz com parceiros e com o apoio do governo do Estado do Amazonas”, afirmou o presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência. Além disso, ele esclareceu que, para promover um evento desse porte na Amazônia, é necessário um cuidado especial com a realidade da região. “Se nós não tivermos um cuidado racional em termo de lógica e medições, não adianta. É preciso a realização de mais reuniões regionais preparatórias”, explicou Raupp.

A SBPC oferecerá cerca de 160 atividades, entre conferências, simpósios, mesas-redondas, grupos de trabalho e encontros, além de uma exposição que contará com 2.290 pôsteres científicos de 50 universidades e fundações de pesquisas de 20 Estados do país e do Distrito Federal. Participam da programação científica importantes pesquisadores de todo o Brasil, que discutirão a questão da Amazônia sob a ótica da ciência e da tecnologia.

Em sua 61ª edição da reunião anual, a SBPC conta com o apoio e coordenação da Sect-AM para a realização do SBPC Jovem que terá a participação de 3.500 jovens. A programação é voltada para estudantes de ensino fundamental e médio de escolas públicas, com objetivo de despertar o interesse pela ciência e de aproximar pesquisadores renomados e estudantes.

Com informações do Portal Vermelho-AM