De acordo com o diretor de Programas e Bolsas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), Emídio de Oliveira Filho, o PNPG será mais estratégico e mais amplo. “Pela primeira vez desde que foi instituído o programa ficará em vigor por dez anos. Temos um desafio maior para deixar tudo bem costurado”, disse.

Prof José Ivonildo do Rêgo, reitor da UFRN, assiste a mesa sobre o PNPG. Foto: Vanessa Stropp
Elisangela Lizardo, presidente da ANPG, ressaltou a necessidade de regulamentação da pós lato sensu e sugeriu que o PNPG seja colocado em Consulta Pública, para que toda a sociedade possa opinar sobre o assunto. “A pós graduação brasileira precisa responder aos anseios da sociedade. Para tanto, precisa estar conectada com o projeto de desenvolvimento do país”, disse. A pós-graduação foi tema de uma mesa-redonda na 62ª reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). O encontro acontece na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) em Natal. Também estiveram presentes na atividade a vice-presidente da ANPG, Carolina Pinho, o diretor Júlio Neto e eu ex-presidente Hugo Valadares, membro da comissão de elaboração do PNPG.

O PNPG

O Plano Nacional de Pós-Graduação (PNPG) é um documento que sintetiza as diretrizes que norteiam as políticas públicas de qualificação de pessoal em nível de mestrado e doutorado. Editado a cada seis anos, o Plano faz um diagnóstico da pós-graduação nacional. A partir desta avaliação, apresentam-se propostas de diretrizes, cenários de crescimento do sistema, metas e orçamento para a execução de ações. A versão atual do PNPG compreende o período de 2005 a 2010.