A ministra da Cultura, Ana de Hollanda, divulgou uma nota de pesar. “Sua participação nos movimentos musicais inovadores a partir dos anos setenta, com um violão que se adequava perfeitamente a arranjos ousados, fez dele um músico requisitadíssimo por vários artistas como Gilberto Gil, Gal Costa, Chico Science, Milton Banana, César Camargo Mariano, Amelinha e, principalmente Jorge Mautner, de quem se tornou um parceiro inseparável”, diz o texto.
“Uma pessoa linda e formidável. Além de músico estelar, autor de composições lindas, estava sempre transmitindo alegria”, escreveu o cantor Gilberto Gil, ex-ministro da Cultura, no Twitter. Em homenagem a Jacobina, ele divulgou um vídeo no qual interpreta “Herói das Estrelas”, música composta por Jacobina e Mautner.
Também são da dupla canções como “Maracatu Atômico”, que foi regravada por Chico Science e Nação Zumbi, e “Lágrimas Negras”, que ficou famosa na voz de Gal Costa.
Desde 2002, Jacobina participava da banda Orquestra Imperial, que reúne músicos como a cantora Thalma de Freitas, Nina Becker e Kassin. Recentemente, participou da gravação do segundo álbum do grupo.
“Descanse em paz, mestre”, escreveu o rapper Emicida no Twitter. “Nosso Maracatu Atômico! Mudou tudo e tudo muda…”, lamentou a cantora Karina Buhr.
Jacobina participava, com Jorge Mautner, de muitas atividades da esquerda. Esteve em várias solenidades do Partido Comunista do Brasil (PCdoB).