Matlhako afirmou que estas ocasiões são a oportunidade em que questões de tática e estratégia merecem atenção importante. Ele considera que o Estado tem um papel chave como concentração de força política.
Desde o colapso do comunismo e a sedução do consumo nos países do leste europeu, o capitalismo liberal se apresenta como a última fase da civilização.

O sul-africano aponta os limites dos movimentos antiglobalização surgidos no final dos anos 1990. Em sua opinião, nenhum desses novos movimentos conseguiu apresentar estratégias coerentes e consistentes contra o projeto político do capitalismo. O capitalismo absorveu os movimentos de massa e o poder do estado continuará como antes.

Por outro lado, o consenso liberal está sendo desacreditado desde a queda do Muro de Berlim. “Não estamos no pré-óbito dessa situação, mas exige alternativa e os trabalhadores precisam de alternativas que não sejam cosméticas e reformistas”.

Para ele, o multipartidarismo é parte importante dessa luta. “Não implica em rejeição ao marxismo ou à analise de Lênin que continuam precisas e convincentes, mas devem ser aplicadas nas condições do mundo atual.”