Movimentos se unem em defesa da democracia e contra o golpismo. A mobilização será para um grande ato dia 20 de agosto.Movimentos se unem em defesa da democracia e contra o golpismo. A mobilização será para um grande ato dia 20 de agosto. A CTB e demais centrais sindicais juntamente aos movimentos sociais e setores progressistas da sociedade vão para as ruas em mais um Dia Nacional de Lutas em defesa da democracia, dos direitos sociais e trabalhistas e da Petrobras. A CTB convoca ainda as suas centrais estaduais a prepararem atos locais em suas cidades.

Após um primeiro semestre muito difícil para a maior parte da sociedade brasileira, impactada pela crise econômica, a mobilização e a unidade da classe trabalhadora se faz urgente e necessária para que não esmoreça e, ao contrário, se fortaleça o enfrentamento à onda golpista e reacionária que vem ganhando força e impondo derrotas aos trabalhadores e ao povo mais pobre do país.

“O melhor remédio para a crise econômica e política que vivemos é a aposta no desenvolvimento com geração de emprego e renda. O Brasil precisa de uma agenda positiva para a retomada do crescimento”, diz o presidente nacional da CTB, Adilson Araújo, que defende a construção de uma ampla frente pela democracia, engenharia e soberania nacional, pelos direitos sociais e trabalhistas como o caminho para evitar retrocessos e avançar em direção às mudanças que o país precisa.

O dirigente nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, afirma que o ato do próximo dia 20 de agosto tem o objetivo de marcar a posição do movimento popular em defesa dos direitos sociais e contra a ofensiva da direita. “Não vamos aceitar esta pauta conservadora”.

Ele frisa também que as saídas para a crise econômica não podem penalizar a população mais pobre, com cortes em programas sociais. Carina Vitral, presidenta da UNE, pontua que o dia 20 será uma resposta dos movimentos populares e das centrais sindicais à passeata com finalidades golpistas marcada por setores da direita para o dia 16 de agosto. “Faremos um contraponto. Vamos às ruas em defesa da liberdade, da democracia e dos direitos”, diz Carina.