“Eu respeito a democracia do meu País. Eu sei o que é viver sei numa ditadura. Por isso, eu respeito a democracia e o voto. E podem ter certeza de que, além de respeitar, eu honrarei o voto que me deram”, garantiu ela durante cerimônia de entrega de 747 casas do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) a famílias de baixa renda em Boa Vista.

“A primeira característica de quem honra o voto que lhe deram é saber que é ele a fonte da minha legitimidade, e ninguém vai tirar essa legitimidade que o voto me deu”, entatizou.

A presidenta acrescentou: “Ao longo da vida eu passei muitos momentos difíceis. Sou uma pessoa que aguenta pressão. Sou uma pessoa que aguenta ameaça. Aliás, eu sobrevivi a grandes ameaças à minha própria vida”.

Dilma afirmou ainda que é preciso dedicação “à garantia da estabilidade institucional, econômica, política e social do País” e disse que trabalhará “incansavelmente” para isso “nos próximos meses e anos do meu mandato”. Ela também reforçou a necessidade de “respeito entre os Poderes”.

Economia
Ao abordar o tema da economia, Dilma disse ser “fato que o Brasil passa por dificuldades”, mas disse também que “é fato que nós somos hoje um país muito mais robusto, muito mais forte”.

“Sei que tem brasileiros que estão sofrendo. Por isso que eu me comprometo a trabalhar diuturna e noturnamente. A gente tem um horário de serviço como presidente, às vezes um pouco longo. Mas isso é minha obrigação, é meu dever”, afiançou. “Eu me dedicarei dia e noite, hora por hora, a garantir que o País saia o mais rápido possível das suas dificuldades”, agregou.

Ela lembrou também que o País hoje tem muitas reservas em dólar para enfrentar crises econômicas. “Antes, o Brasil, quando havia qualquer problema, ou interno ou externo, tendia a ter dificuldade para pagar suas contas externas. Ou seja, não tinha dólar para pagar suas contas. Hoje, o nosso País tem mais de US$ 300 bilhões de reserva. Nós não quebramos”.

Falando em defesa do Brasil, a presidenta lembrou que o País avançou muito nos últimos anos, quando tirou milhões de pessoas da pobreza extrema e da miséria e transformou a sociedade brasileira.

“Antes, a gente era principalmente um país só de pessoas bem pobres. Hoje, somos um país majoritariamente de classe média. Melhoramos todas os nossos indicadores de educação. Aí, alguém pode falar: ‘Mas tem ainda muita coisa para fazer’. E eu concordaria com a pessoa. É verdade. Vocês só imaginem tudo que ainda temos para fazer”, disse.