– Toda a mídia internacional hoje está focada no encontro de Kim e Moon, os presidentes da Coreias do Norte e do Sul, respectivamente. Quando ainda era noite em Brasília, 22h15, os dois já se encontravam reunidos às 10h da manhã desta sexta 27 em Panmunjon. Kim atravessou a pé a fronteira para o lado Sul e pediu a Moon que pisasse brevemente no lado Norte, o que foi atendido.

– Dos símbolos do encontro dos presidentes das duas Coreias: se reuniram no edifício onde o cessar-fogo de 1953 foi assinado; Kim assinou livro de visitas e deixou o testemunho de que “uma nova história começa agora”; plantaram um pinheiro na zona desmilitarizada deixando na base da árvore uma pedra com os nomes dos dois e a inscrição “plante paz e prosperidade”; parte da terra usada para o plantio foi trazida por Kim da Coreia do Norte; a água usada também foi proveniente de dois rios, um de cada lado da fronteira;

 

(Foto: Gif por Cezar Xavier)

– Uma irmã de Kim Jong-un, Kim Yo-jong, é considerada uma das responsáveis pelas mensagens simbólicas do evento. Ela foi a enviada por Kim no ano passado à Coreia do Sul para acompanhar a participação do país nos Jogos Olímpicos de Inverno. Ela é a única mulher a participar da cúpula de hoje.

– Temas centrais da agenda de Kim e Moon: estabelecimento de um acordo de paz, desnuclearização da península e preparação do encontro de Kim Jong-un com EUA.

– Tribunal peruano ordenou que ex-presidente Humala e sua esposa fossem liberados da prisão preventiva ontem. Casal estava preso desde julho de 2017 acusados de receber 3 milhões de dólares da Odebrecht para campanha eleitoral.

– Senado dos EUA confirma Mike Pompeo para Secretário de Estado no lugar de Rex Tillerson (que saiu em 31 de março). Membro do Tea Party, Pompeo é conhecido como um mestre na arte da espionagem.

– Reino Unido anunciou ontem que Trump visitará o país em 13 de julho.

– Governo dos EUA pretende anunciar até 12 de maio (prazo dado pelo Congresso) se continuará ou não no acordo nuclear com o Irã. Também estão no acordo: Reino Unido, França, China, Rússia e Alemanha. Após encontro com Trump, Macron disse acreditar que os EUA romperão o acordo.

– Repercutiu internacionalmente que a Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA) realizou esta semana o carregamento de 250 mil barris de petróleo da União, produzido no campo de Mero (área de Libra – Bacia de Santos).

– O trágico genocídio ruandês de 1994 provocado pela disputa entre Tutsis e Hutus, com a omissão da ONU, da Bélgica e da França, esteve na mídia ontem. Foi anunciada a descoberta de valas comuns com duas centenas de corpos de um grupo de 3000 pessoas mortas na época. Estima-se que cerca de 800 mil pessoas foram mortas no período de 100 dias do conflito.

– Qualificação de um estupro coletivo como “abuso sexual” na sentença de um juiz espanhol no dia de ontem (26) levou milhares de pessoas às ruas de toda a Espanha. Caso já dura dois anos e foi um dos motes das gigantescas manifestações do 8 de março no país.

– Terminou ontem a XII Cúpula de Presidentas de Parlamentos sob o lema “Trabalhando para que sua voz conte”. Organizada pela União Internacional Parlamentar (UIP) e a Câmara dos Deputados da Bolívia, o encontro contou com a participação de 43 países. Entre outros temas, trataram principalmente da violência de gênero na política. Pesquisada UIP realizada em 2016 com 55 parlamentares de 39 países revelou que mais de 80% das entrevistadas disseram ter sofrido alguma forma de violência psicológica no exercício do cargo. Presidente da Câmara de Deputados da Bolívia, Grabriela Montaño, alertou também sobre a ausência de mulheres na política e que entre mais de 40 mil parlamentares no mundo, 80% são homens.

– Cresce tensão na fronteira entre Colômbia e norte do Equador.

– México tem protestos para lembrar os 43 de Ayotzinapa e os três universitários de Jalisco.