Num bar abaixo do Equador às cinco da manhã escrevo
meu último poema Arrisco-o
ao azar do sangue sobre a mesa mapa
de crises cicatrizes moscas
Gravo-o
fala de mim demão e nódoa
nós e tábua deste barco-bar
que arrumo e rimo:
verso-trapézio osso
troço de ser
escada onde
lunar oscilo
solitário
quando
vieram uns anjos
de gravata e me disseram: Fora!
Num bar
Num bar abaixo do Equador às cinco da manhã escrevo meu último poema Arrisco-o ao azar do sangue sobre a mesa mapa de crises cicatrizes moscas Gravo-o fala de mim demão e nódoa nós e tábua deste barco-bar que arrumo e rimo: verso-trapézio osso troço de ser escada onde lunar oscilo solitário quando vieram uns […]
POR: Max Martins
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