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    Comunicação

    Por trás da tempestade

    Daqui de onde vejo o mar De onde a lua já se foi Revisito meu coração Com o vento que SOPRA E me pede calma Deixando que minha alma Se liberte de mim Solta, livre Em seu ritmo Daqui vejo gentes Que olham o horizonte, alguns contam barcos Todos se deixam levar Pelo cheiro do […]

    POR: Maria Teresa Ferreira

    2 min de leitura

    Daqui de onde vejo o mar
    De onde a lua já se foi
    Revisito meu coração
    Com o vento que SOPRA
    E me pede calma
    Deixando que minha alma
    Se liberte de mim
    Solta, livre
    Em seu ritmo
    Daqui vejo gentes
    Que olham o horizonte, alguns contam barcos
    Todos se deixam levar
    Pelo cheiro do mar
    Lá ao longe
    O fio de terra que permitiu QUE NÃO PERMITIU a Bahia ser ilha
    É o mesmo que me segura ao chão
    Chão que piso
    Entre o aqui e o que será
    A partir daqui mar e barcos
    A frente, planos, Eu, o coração e os passos
    Serenos e largos
    Que me levam não onde a razão exige
    Mas onde a alma quer desbravar
    Onde o coração quer estar
    Onde o amor há de chamar
    E fazer desabrochar
    Girassóis aos pés do mar
    Quando a primeira semente para cima olhar
    E os cílios piscar
    Saberei que cheguei lá
    E verei assim a plantação
    Até horizonte findar
    Dormirei com os pés entre luas e sois
    Quando sentir que devo
    Palmilhar o caminho
    Mesmo 
    Disposta a transportar
    O que lá, no mais fundo está
    Pois a final o que resta
    Depois das bolhas de champagne?
    Alem de garrafas vazias?
    Não, não quero bolhas que se desfazem
    Quero bolhas que refletem luz
    Minha luz
    O meu amor
    O meu caminho…

     

    Maria Teresa Ferreira é estudante e Assessora parlamentar da Secretaria do Trabalho Emprego e Renda do Estado da Bahia