Depois do grande Lênin, não houve e não há no mundo um nome tão próximo do coração de milhões de trabalhadores, como o nome do nosso grande chefe, o camarada Stálin.

O nome do camarada Stálin é pronunciado com amor ardente, pelos trabalhadores de todos os países do mundo, ligando-o à realização de suas esperanças e aspirações seculares.

O nome do camarada Stálin é pronunciado, com o sentimento de profunda gratidão, pelos trabalhadores dos países da democracia popular, que entraram no caminho da construção do socialismo. É cercado pelo amor dos operários e camponeses da China, que derrubaram o jugo da opressão colonial. O nome do camarada Stálin inspira os trabalhadores da Europa e da América, para a luta contra o capitalismo. Inspira os povos dos países oprimidos, coloniais e semi-coloniais, em sua luta justa pela libertação e a independência nacional.

Toda a vida do camarada Stálin está ligada indissoluvelmente à luta pela criação e pelo reforçamento do Partido Bolchevique, pela vitória da revolução proletária, pelos interesses dos trabalhadores, pela vitória do comunismo.

A atividade do camarada Stálin é tão grandiosa e multiforme, que são necessários muitos anos para que possa ser devidamente avaliada.

Toda a atividade do camarada Stálin está saturada do vigor teórico, combinado com uma imensa envergadura de organizador, com a capacidade de inspirar uma vontade inquebrantável ao Partido e às massas de milhões de trabalhadores e de orientar suas forças para o cumprimento das tarefas decisivas, de assinalar ao Partido o caminho justo e de conduzir à vitória.

É sabido que o regime social socialista, inclusive no que se refere aos meios de sua edificação, é diferente, em princípio, de qualquer outro regime social que o precedeu. Se qualquer destes regimes, em seu conteúdo econômico, se formou espontaneamente, o socialismo só pode ser construído pelos atos conscientes das massas, de acordo com um plano cientificamente elaborado. Assinalando a complexidade especial da tarefa da construção do socialismo, Lênin disse:

“Não foi difícil expulsar o tzar — para isto, foram necessários apenas alguns dias. Não foi muito difícil expulsar os proprietários rurais — isto pôde ser feito em alguns meses. Não foi muito difícil expulsar também os capitalistas…
Mas suprimir as classes é incomparavelmente mais difícil; apesar de tudo, ainda existe a divisão em operários e camponeses…
É necessário que todos trabalhem de acordo com um plano comum, na terra comum, em fábricas e empresas comuns, e segundo uma ordem comum. É fácil fazê-lo! Vedes que, aí, não é possível conseguir uma solução tão fácil como expulsar o tzar, os proprietários rurais e os capitalistas”(1)
A época stalinista é, precisamente, a época da construção da sociedade nova, socialista. Nas condições da nova situação histórica, que exigia a solução das tarefas teóricas e práticas mais complexas da construção do socialismo, diante dos povos do nosso país, diante de toda a humanidade avançada e progressista, levantou-se, em toda a sua grandeza, o gênio do camarada Stálin.

O nome do camarada Stálin encontra-se ao lado dos nomes dos mais extraordinários gênios da humanidade: Marx, Engels e Lênin. A humanidade deve a Marx e Engels a criação do comunismo cientifico. A humanidade deve a Lênin e ao seu discípulo fiel — o camarada Stálin, a vitória da revolução proletária e a criação do regime social e estatal soviético, A humanidade deve ao camarada Stálin a vitória do socialismo na União Soviética e a salvação de sua civilização da barbárie fascista.

                                       I – O Maior Discípulo e Continuador de Lênin

Ainda em vida de Lênin, sob a sua direção, o camarada Stálin, desde o período da preparação da criação do Parado Bolchevique, aluou como o discípulo mais próximo de Lênin, o seu seguidor mais fiel, o maior teórico, organizador e construtor do nosso Partido, depois de Lênin.

Entre todos os contemporâneos de Lênin, ninguém pôde, tão completamente como Stálin, compreender e apreciar a grandeza de Lênin, o seu papel histórico como criador do Partido proletário de novo tipo.

Diz o camarada Stálin:

“O conhecimento da atividade revolucionária de Lênin, nos últimos anos do século XIX e, em particular, depois de 1901, depois da publicação de “Iskra”, deu-me a convicção de que tínhamos, na pessoa de Lênin, um homem fora do comum. Então, aos meus olhos, ele não era um simples dirigente do Partido, era de fato o seu criador, pois só ele compreendia a natureza interna e as necessidades imediatas do nosso Partido. Quando eu o comparava aos outros dirigentes do nosso Partido, parecia-me sempre que os companheiros de Lênin — Plekánov, Mártov, Axelrod e outros — se encontravam cem furos abaixo de Lênin; em comparação com eles, Lênin não era simplesmente um dos dirigentes, e sim um dirigente de tipo superior, uma águia das montanhas, que não conhece o medo na luta e impele o Partido para a frente audazmente, pelo caminho ainda inexplorado do movimento revolucionário russo”(2).
Desde os primeiros passos da sua atividade revolucionária, o camarada Stálin colocou-se inabalavelmente sob a bandeira de Lênin, sendo o seu fiel e dedicado continuador na grande obra da preparação, em todos os sentidos, da criação de um verdadeiro Partido marxista revolucionário na Rússia. O camarada Stálin trouxe a mais preciosa contribuição à elaboração leninista dos fundamentos ideológicos, de organização, políticos e teóricos do Partido marxista.

Na luta pela organização da vitória da Revolução de Outubro, na luta contra os capitulacionistas e traidores de toda espécie, o camarada Stálin colocou-se inflexivelmente ao lado do grande mestre, Lênin, à frente do estado maior de combate dos bolcheviques — o Comitê Central do Partido.

Nos anos difíceis da guerra civil, Lênin e Stálin dirigiram o Partido, o Estado, o Exército Vermelho e toda a defesa do país.

A passagem para o trabalho pacífico de restabelecimento da economia nacional, depois da guerra civil, exigiu uma nova tensão de todas as forças do Partido Bolchevique para vencer as imensas dificuldades, num ambiente de ataques ferozes e rancorosos à política de Lênin, ataques feitos pela quadrilha de Trotski, Kámenev, Zinóviev e Bukárin.

Ao lado de Lênin, o camarada Stálin atuou então como o organizador das forças do Partido para a luta pela linha partidária de Lênin, e defendeu a unidade do Partido.

Um dos grandes méritos do camarada Stálin, foi o seu imenso trabalho, feito sob a direção de Lênin, para criar e reforçar as repúblicas soviéticas nacionais e para criar a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.

Lênin apresentou no Comitê Central do Partido a proposta de eleger o camarada Stálin para Secretário Geral do Comitê Central. A partir de 3 de abril de 1922, o camarada Stálin trabalha ininterruptamente neste posto supremo do Partido.

E quando, em janeiro de 1924, o Partido Bolchevique, os povos da União Soviética e os trabalhadores do mundo inteiro sofrearam a grande perda o falecimento do criador, do chefe e mestre do Partido, Lênin — o Partido cerrou fileiras em torno do camarada Stálin e marchou com ele pelo caminho leninista, esmagando os inimigos do leninismo.

No caminho difícil e complexo para a vitória do socialismo, nas condições de uma luta de classes encarniçada, o Partido, sob a direção do camarada Stálin, rechaçou os inúmeros ataques dos inimigos do leninismo, desbaratou todos e cada um dos grupos oportunistas e expulsou de suas fileiras todos os indivíduos vacilantes, os oportunistas, os capitulacionistas e os traidores.

Nesta luta, o nosso Partido interveio com todas as armas do leninismo. O camarada Stálin armou o Partido com a mais afiada arma, o leninismo.

                                      II – A Obra Teórica de Stálin Enriqueceu o Marxismo

O camarada Stálin defendeu o leninismo contra seus inimigos, sintetizou a experiência da luta de classe do proletariado nas condições da ditadura do proletariado, a experiência da época da vitória do socialismo na União Soviética, desenvolveu e fez avançar a teoria marxista-leninista em todos os seus domínios.

O trabalho clássico do camarada Stálin “Sobre os Fundamentos do Leninismo”, armou os comunistas com a teoria marxista-leninista, nas questões da revolução proletária, da ditadura do proletariado, da vitória do socialismo num só país, do movimento nacional libertador nos países coloniais e semi-coloniais, etc.

Fundamentando e desenvolvendo o leninismo, apoiando-se nas indicações de Lênin, o camarada Stálin elaborou a tese sobre a industrialização socialista do país, na base da qual foi resolvida a tarefa histórica da coletivização da agricultura, que representou, por suas consequências, uma vitória igual à transformação revolucionária de Outubro de 1917.

O camarada Stálin deu o fundamento teórico profundo à necessidade de reforçar o Estado sob a ditadura do proletariado, criou a doutrina do Estado socialista, preenchendo, deste modo, a lacuna existente na teoria marxista sobre o Estado, fundamentou teoricamente e desenvolveu a tese leninista da superioridade do regime social e estatal soviético, sobre qualquer regime social não soviético, revelou as fontes da força do Estado Soviético, elaborou a questão das leis da coexistência e da luta dos dois sistemas — o socialista e o capitalista — na arena internacional.

O camarada Stálin desenvolveu a doutrina de Lênin sobre o Partido, fez uma caracterização profunda e desenvolvida das particularidades do Partido Bolchevique como Partido de novo tipo, definiu o papel decisivo do Partido nas condições da ditadura do proletariado e da construção do socialismo, os caminhos para cultivar, preparar ideologicamente e retemperar politicamente os quadros do Partido, elaborou a questão da correlação da linha política e do trabalho de organização do Partido, a importância da educação das massas no espírito da vigilância revolucionária e o papel da auto-crítica na vida do Partido.

A auto-crítica é a arma do bolchevismo que atua de modo permanente, ligada indissoluvelmente à sua natureza e ao seu espírito revolucionário.

Disse o camarada Stálin:

“Penso que a auto-crítica nos é necessária como o ar, como a água. Penso que, sem ela, sem a auto-crítica, o nosso Partido não teria podido marchar para a frente, não teria podido pôr a descoberto nossas chagas, não teria podido liquidar nossas falhas. E nossas falhas são numerosas. É necessário reconhecê-lo, franca e honestamente.
Não é possível considerar a palavra de ordem de auto-crítica como uma nova palavra de ordem. Ela se encontra na própria base do Partido Bolchevique. Ela se encontra na base do regime da ditadura do proletariado. Se o nosso país é o país da ditadura do proletariado, e se só um Partido, o Partido Comunista, dirige a ditadura, não dividindo, nem podendo dividir o poder com outros partidos — é claro que nós próprios devemos descobrir e corrigir os nossos erros, se queremos avançar, é claro que não cabe a mais ninguém descobri-los e corrigi-los. Não é claro, camaradas, que a auto-crítica deve ser uma das forças mais sérias que impelem o nosso desenvolvimento?”(3).
Na “História do Partido Comunista (bolchevique) da URSS”, o camarada Stálin generalizou o desenvolvimento de toda a experiência do Partido Bolchevique e fez o balanço de sua gloriosa trajetória histórica. As conclusões tiradas por Stálin nas páginas finais da “História do Partido Comunista (bolchevique) da URSS” constituem um desenvolvimento da doutrina marxista-leninista sobre o Partido da classe operária, um guia de combate para a ação, para o nosso Partido, para os Partidos Comunistas e verdadeiramente marxistas, em sua luta pela vitória do comunismo.

O camarada Stálin desenvolveu a indicação de Lênin sobre a importância internacional da Grande Revolução Socialista de Outubro na Rússia e da vitória da construção socialista na União Soviética, mostrou a unidade das tarefas nacionais e internacionais na luta revolucionária do proletariado. O camarada Stálin desmascarou o social-democratismo contemporâneo como um apoio ideológico do capitalismo, mostrou que

“é impossível acabar com o capitalismo sem acabar com o social-democratismo no movimento operário”(4).
A definição das tarefas dos Partidos Comunistas formulada por Stálin no artigo “Sobre a situação internacional e as tarefas dos Partidos Comunistas”, é, ainda hoje, um programa de ação dos comunistas.

O camarada Stálin assinalou que as tarefas dos Partidos Comunistas consistem no seguinte:

“1. Aproveitar até o fim todas e cada uma das contradições no campo da burguesia, visando desagregar e debilitar suas forças, visando reforçar as posições do proletariado.
2. Traçar formas e métodos concretos para a aproximação da classe operária dos países avançados com o movimento nacional revolucionário das colônias e dos países dependentes, visando apoiar, por todos os meios este movimento, contra o inimigo comum, contra o imperialismo.
3. Impelir para a frente e levar até o fim a luta pela unidade do movimento sindical, lembrando-se de que este é o meio mais seguro de conquistar as massas de milhões da classe operária.
4. Traçar formas e métodos concretos para a aproximação da classe operária com o pequeno campesinato, esmagado pela máquina burocrática do Estado burguês e pelos preços espoliadores impostos pelos trustes onipotentes, lembrando-se de que a luta para ganhar o pequeno campesinato é uma tarefa imediata do Partido que marcha para a ditadura do proletariado.
5. Sustentar o poder soviético e desarticular as maquinações intervencionistas do imperialismo contra a União Soviética, lembrando-se que a União Soviética é o baluarte do movimento revolucionário de todos os países, que a manutenção e o reforçamento da União Soviética significa o aceleramento da vitória da classe operária sobre a burguesia mundial”(5).
Sob a direção de Lênin e Stálin, cresceu e reforçou-se o movimento comunista internacional, os jovens Partidos Comunistas transformaram-se em Partidos de massas da classe operária, surgiram quadros de abnegados combatentes comunistas, que, nos anos da guerra contra os usurpadores hitleristas, foram defensores consequentes dos interesses nacionais de seus países e dos interesses vitais da massas trabalhadoras e, no período posterior à guerra, têm defendido a causa da paz e da independência dos povos.

O mérito histórico do camarada Stálin, como o chefe do nosso Partido, diante dos povos do nosso país e diante de toda a humanidade, tem sido sua sábia direção, que assegurou a conquista da vitória do socialismo na União Soviética e a vitória do povo soviético na Guerra Patriótica.

Estas vitórias foram marcos históricos, que determinam todo o posterior desenvolvimento da sociedade humana.

                      III – O Extraordinário Florescimento das Repúblicas Soviéticas

Em menos de um quarto de século de construção socialista pacífica, com o trabalho heróico da classe operária e de todo o povo trabalhador, sob a direção do Partido Bolchevique e do seu chefe o camarada Stálin, a União Soviética, que era um país agrário, atrasado, transformou-se numa grande potência socialista, industrial e kolkoziana.

Nas imensas extensões da União Soviética, surgiram novas grandes cidades, usinas e fábricas, centrais elétricas, sovkozes, estações de tratores e máquinas agrícolas e kolkózes. Todo o país se cobriu de escolas, estabelecimentos de ensino técnico, universidades, institutos, teatros, clubes e bibliotecas.

Depois de terminada a Guerra Patriótica, o Estado Soviético, num prazo breve, restabeleceu o nível da indústria e da agricultura anterior à guerra, e fez com que a economia nacional da União Soviética, já em 1948, ultrapassasse o nível anterior à guerra. A produção de toda a indústria teve um aumento de 18%, e a renda nacional, um aumento de 16%, em comparação com o nível de 1940.

Estão sendo realizadas vitoriosamente as tarefas do plano quinquenal posterior à guerra, tanto no domínio da indústria do transporte ferroviário e aquático, como nos domínios da agricultura, da cultura, da saúde pública e da elevação do bem-estar material dos trabalhadores.

O aumento rápido da economia nacional fez com que aumentasse consideravelmente o peso específico da União Soviética na produção industrial mundial. Em consequência disto, na produção global da indústria, em ramos tão importantes como a produção de ferro fundido e de aço, a extração de carvão, a produção de energia elétrica, de tratores, de ceifadoras-debulhadoras, de caminhões e cimento, atualmente, a União Soviética ocupa o segundo lugar no mundo.

Nossa indústria soviética é capaz de produzir as máquinas, os tornos mecânicos e aparelhos mais complexos, toda espécie de produtos industriais necessários à economia nacional e à população, o que constitui a garantia certa da independência econômica da União Soviética em face dos países capitalistas.

Somente graças à sábia política stalinista de industrialização do país. de criação e desenvolvimento, nesta base, de ramos industriais, — a metalurgia, a indústria química, a construção de máquinas de precisão, a construção de aparelhos, etc. — a União Soviética ficou em condições de resolver vitoriosamente, e num prazo breve, o problema da obtenção da energia atômica.

A nossa agricultura socialista conta mais ele 246 mil kolkozes e 4.540 sovkozes. Ela é a maior agricultura mecanizada do mundo, mais bem equipada com a técnica moderna do que a agricultura de qualquer outro país.

O equipamento de toda a economia socialista nacional, da União Soviética, com maquinaria moderna, é uma das vitórias mais importantes da construção socialista.

Um êxito não menos importante do socialismo é a criação e a educação de quadros que assimilaram a técnica, quadros capazes de utilizar inteiramente esta técnica e acelerar o seu desenvolvimento.

Para criar e educar os numerosos quadros da intelectualidade soviética, obter uma ascensão poderosa do nível das forças culturais da classe operária e do campesinato, era necessário realizar a revolução cultural. O Partido Bolchevique realizou esta revolução cultural sob a direção do camarada Stálin.

A vitória do sistema socialista em todos os ramos da economia nacional da União Soviética, deu a possibilidade de construir, em nosso país, pela primeira vez na história da humanidade, uma nova economia, socialista, que

“não conhece crises nem o desemprego, não conhece a miséria nem a ruina, e oferece aos cidadãos todas as possibilidade de uma vida de bem-estar e cultura”(6).
A União Soviética é o primeiro país e, por enquanto, o único país do mundo em que foram liquidadas todas as classes exploradoras. A vitória do socialismo na União Soviética levanta o espírito da classe operária dos países capitalistas e lhe reforça a fé nas próprias forças, a fé na vitória do socialismo no mundo inteiro.

Uma das conquistas mais extraordinárias do socialismo, é a criação da amizade fraternal dos povos num Estado socialista multinacional, amizade nunca vista na história da humanidade.

Na família fraternal dos povos da URSS com direitos iguais, o povo russo é a nação de mais destaque.

A classe operária russa, sob a direção do Partido de Lênin e Stálin, carregou aos ombros o peso principal da luta pela vitória da Grande Revolução Socialista de Outubro.

Na luta pela vitória da construção socialista, o povo russo, entre os povos da União Soviética, foi o destacamento avançado, ao lado do qual se enfileiraram todos os outros povos na realização da industrialização do país, da coletivização da agricultura, da organização da vida socialista.

Nos anos da Grande Guerra Patriótica, o povo russo, com a sua inteligência clara, o seu caráter estóico e a sua paciência e sensatez, mereceu a gratidão geral, como a força dirigente da União Soviética entre todos os povos do nosso país.

O camarada Stálin assinalou especialmente:

“a confiança do povo russo no Governo Soviético, veio a ser a força decisiva que assegurou a vitória histórica sobre o inimigo da humanidade — o fascismo”.(7).
A colaboração fraternal dos povos da URSS, estabelecida pelo camarada Stálin, nas condições do regime soviético, baseada no auxílio mútuo econômico, político e militar, no sistema de um Estado federado uno, modificou radicalmente a fisionomia dos povos da União Soviética. Sobre as ruínas das velhas nações burguesas, desenvolveram-se e constituíram-se, na União Soviética, as novas nações socialistas.

Nas novas nações socialistas, desdobraram-se as poderosas forças criadoras do povo russo e as inesgotáveis forças criadoras de todos os povos da União Soviética.

Nas Repúblicas nacionais da União Soviética, foram criados centros poderosos da indústria socialista, sovkozes e kolkozes equipados com a técnica mais avançada, 78 mil escolas primárias e secundárias (sem contar a República Federativa Socialista Soviética da Rússia), com o estudo na língua materna, centenas de escolas superiores e estabelecimentos de pesquisas científicas, e centenas de teatros nacionais.

O florescimento das Repúblicas nacionais da União Soviética é particularmente impressionante em comparação com a situação de alguns Estados que se encontram nas fronteiras da União Soviética.

Tomemos, por exemplo, as Repúblicas Soviéticas do Azerbaidjão e do Uzbequistão, e os Estados vizinhos da União Soviética — o Irã e a Turquia. Subentende-se que,, neste terreno, teremos de limitar-nos a algumas comparações de alguns índices do estado da economia e da cultura.

É sabido que os povos uzbék e azerbaidjano expulsaram, há muito tempo, seus antigos exploradores — os kans, os béks, os báis, os comerciantes e os capitalistas. Os melhores filhos e filhas do povo trabalhador do Azerbaidjão e do Uzbequistão dirigem, agora, os assuntos estatais, as usinas, os kolkozes, as escolas e os institutos de suas Repúblicas. Os trabalhadores do Azerbaidjão e do Uzbequistão, como todo o povo soviético, já não conhecem, há muito tempo, o jugo da exploração, os horrores da miséria, da fome e do desemprego, de ano para ano, sobe o nível material e cultural da vida do povo.

Já os povos do Irã e da Turquia continuam a vegetar sob o poder dos grandes proprietários rurais (os kans), dos capitalistas e dos escravizadores estrangeiros.

Depois que se implantou o poder soviético, o Azerbaidjão e o Uzbequistão, que eram países agrários, atrasados, transformaram-se em Repúblicas industriais, com uma indústria altamente desenvolvida, que ocupa uma posição dominante na economia nacional.

O Irã e a Turquia continuam a ser países agrários, atrasados, onde a agricultura, com uma técnica primitiva, é a base de toda a economia do país. No Irã, dois terços dos camponeses não têm terra e 62% de todas as terras cultiváveis pertencem aos latifundiários. Na Turquia, a esmagadora maioria dos camponeses não tem terra e trabalha nas terras dos latifundiários.

No Azerbaidjão e no Uzbequistão, antes do regime soviético, os analfabetos constituíam 90% da população, e já em 1946, o analfabetismo foi totalmente liquidado nestas Repúblicas. Atualmente, no Irã, os analfabetos representam cerca de 85% da população e na Turquia, cerca de 66%. Aproximadamente 70% das aldeias da Turquia não têm escolas.

Na República Socialista Soviética do Azerbaidjão, existem 19 escolas superiores, com 29 mil estudantes. Existe, pois, uma escola superior para cada 163 mil habitantes. O Irã tem apenas 5 escolas superiores com um total de cerca de 4.500 estudantes. Existe, pois, uma escola superior para cada 3 milhões e 400 mil habitantes.

Na República Socialista Soviética do Uzbequistão funcionam 36 escolas superiores, com 38 mil estudantes, isto é, uma escola superior para cada 175 mil habitantes. A Turquia tem 10 escolas superiores, com cerca de 11 mil estudantes, isto é, uma escola, superior para cada 1 milhão e 950 mil habitantes.

Na República Socialista Soviética do Azerbaidjão, existem 13 teatros e 2.100 palácios e clubes de cultura. Na República Socialista Soviética do Uzbequistão, existem 23 teatros e 3.011 palácios e clubes de cultura.

Cada uma destas Repúblicas criou sua indústria cinematográfica. No Irã e na Turquia, existem apenas alguns teatros, que levam uma triste existência e pertencem a particulares. Estes Estados não têm sua indústria cinematográfica, e seus cinemas exibem, sobretudo, os monótonos e vazios filmes de Hollywood.

No Azerbaidjão, trabalham 5.902 médicos, isto é, um medico para cada 525 habitantes. O Irã tem 1.500 médicos, isto é, um médico para cada 11.333 habitantes. O Uzbequistão tem 6.612 médicos, isto é, um médico para cada 953 habitantes. A Turquia tem 2.181 médicos, isto é, um médico para cada 8.941 habitantes.

Nos hospitais do Azerbaidjão, existe um leito para cada 183 habitantes, no Uzbequistão para cada 186 habitantes, no Irã para cada 3.400 habitantes e na Turquia para cada 1.466 habitantes.
No Azerbaidjão, 48 cidades e localidades têm água encanada. Nenhuma cidade do Irã, tem água encanada, inclusive a capital, a cidade de Teerã, que além do mais não possui esgotos.

A agricultura do Azerbaidjão dispõe de mais de 5 mil tratores, de 600 máquinas ceifadoras-debulhadoras, 77 mil máquinas auxiliares e outras máquinas agrícolas. No Irã, o instrumento principal da agricultara continua a ser o arado de madeira — o azai ou o omatch.

A agricultura do Uzbequistão dispõe de mais de 24 mil tratores, 1.500 ceifadoras-debulhadoras, 280 mil máquinas auxiliares e outras máquinas agrícolas. A aldeia turca tem como instrumento principal, para lavrar a terra, o arado de madeira — karaspan. Na Turquia, cada grupo de dois estabelecimentos rurais dispõe de um único karaspan, cada grupo de 16 estabelecimentos rurais dispõe de um arado e cada grupo de 220 estabelecimentos rurais dispõe de uma máquina agrícola.

Estas pequenas comparações refletem o desenvolvimento econômico e cultural das Repúblicas nacionais da União Soviética, desenvolvimento conquistado em consequência da aplicação da política nacional leninista-stalinista, em consequência da solicitude paternal do camarada Stálin pelo florescimento dos povos da União Soviética multinacional.

A vitória da Grande Revolução Socialista de Outubro, nosso regime social e estatal soviético, a vitória do socialismo na União Soviética, conquistada sob a direção do camarada Stálin — eis o fundamento da ascensão e do florescimento jamais vistos da economia e da cultura de todos os povos da União Soviética, sob a direção da classe operária e do Partido Bolchevique, que abrem o caminho para o comunismo.

                   IV – Artífice da Vitória Contra o Nazismo e Defensor da Paz Mundial

No período da mais dura e cruel de todas as guerras conhecidas na história da nossa Pátria, todo o povo soviético viu, uma vez mais, o quanto era sábia e clarividente a política do Partido Bolchevique, feita sob a direção do continuador da obra de Lênin — o camarada Stálin — a política da industrialização do país, da coletivização da agricultura, a solicitude pelo reforçamento das forças armadas do Estado Socialista, pela elevação da vigilância do Partido e do povo contra as tramas de todos e quaisquer inimigos do Estado Soviético.

Nos anos da Grande Guerra Patriótica, revelou-se, com uma força nova, a grandeza do camarada Stálin. Já nos primeiros dias da guerra, quando, sobre a nossa Pátria pairava um perigo mortal, quando c Exército Vermelho, sob a investida monstruosa das hordas hitleristas, deixava as nossas queridas cidades e aldeias, o camarada Stálin colocou-se à frente do Comitê de Defesa do Estado, à frente das forças armadas do país e inspirou aos povos da União Soviética a fé na vitória de nossa causa justa e congregou-os sob a bandeira de Lênin para esmagar o inimigo e conquistar a vitória.

Sob a direção imediata do camarada Stálin e com a sua participação pessoal, foram elaborados os planos de todas as operações mais importantes do Exército Vermelho, foram decididas as questões de assegurar à frente de batalha reforços de tropas, armamentos, munições e viveres, e decididas as questões do auxílio a Leningrado, Sebastópol, Odessa, ao Cáucaso e Stalingrado, cercados pelo inimigo. Foram elaboradas as medidas de envergadura colossal para transportar a indústria militar e civil para as regiões a leste do país e desdobrar seu trabalho nos novos lugares, as medidas para evacuar e instalar os operários dessas usinas transferidas, as medidas para assegurar os transportes ferroviários, ampliar a superfície das terras semeadas a leste, reforçar a disciplina do trabalho nas usinas, nos sovkozes e nos kolkozes. para fornecer aos trabalhadores víveres e artigos industriais.

Toda a atividade do nosso Partido e do Estado Soviético, foi dirigida pelo camarada Stálin. Sua clarividência genial, sua capacidade de captar e interpretar rapidamente o sentido dos acontecimentos que se aproximavam, as particularidades de cada etapa da guerra, sua capacidade para dirigir e canalizar as forças do Partido e do povo para cumprirem as tarefas principais e decisivas, sua vontade inabalável, sua firmeza e tenacidade na realização das decisões tomadas — asseguraram ao nosso Estado a vitória sobre o inimigo.

Nas batalhas da Grande Guerra Patriótica o gênio estratégico do criador da ciência militar soviética, o camarada Stálin, conduziu nosso Exército Soviético à vitória sobre o inimigo.

O esmagamento das tropas alemães na zona de Moscou, na zona de Stalingrado, no Cáucaso, em Orei, em Kursk, na zona de Leningrado, o golpe, de uma força nunca vista, que destruiu a defesa dos alemães numa extensão de 1.200 quilômetros, desde o Báltico até os Carpatos, em janeiro de 1945, e a tomada de Berlim, tudo isto realizado pelas tropas soviéticas sob a direção do camarada Stálin, constituíram exemplos da superioridade da estratégia, da tática e da arte militar operativa stalinistas, na guerra moderna.

Nos anos das severas provas militares, o povo soviético uniu-se ainda mais estreitamente ao seu chefe querido, o camarada Stálin. Os homens soviéticos viram com clareza e precisão ainda maiores, no camarada Stálin, os traços do seu grande mestre — Lênin. Viram que o nosso Exército e o povo, na luta contra o bestial inimigo, eram dirigidos por um chefe experimentado como Lênin, intrépido e implacável, como Lênin, no combate contra os inimigos do povo, livre, como Lênin, de qualquer espécie de pânico, sábio e audaz, como Lênin, na decisão das questões complexas, claro e definido, veraz e honesto, e que ama a seu povo como Lênin o amou.

O povo soviético, com sua luta abnegada, não somente defendeu a própria liberdade e independência, como também salvou dos bárbaros fascistas a civilização da Europa.

Os homens avançados do mundo inteiro sabem e compreendem o papel grandioso da União Soviética na obra do esmagamento da Alemanha hitlerista. Têm a consciência clara do destino que os povos da Europa teriam, caso a Alemanha fascista triunfasse.

Ainda recentemente, um dos mais notáveis cientistas ingleses, o professor Bernal, expulso do Conselho da Associação Britânica para o Desenvolvimento da Ciência por ter criticado a política do governo inglês, declarou numa carta à imprensa:

“Há poucos anos, o povo soviético foi o nosso aliado, e se não fossem seus sacrifícios, muito mais sérios que os nossos, todos os cientistas honestos da Inglaterra estariam, atualmente, em campos de concentração ou teriam perecido”.
Um papel considerável na conquista da vitória da construção socialista na União Soviética e da vitória do povo soviético na Grande Guerra Patriótica foi representado pela sábia política externa stalinista do governo soviético. Desde o primeiro dia da existência do poder soviético, ela foi e continua a ser uma política consequente de paz, uma política orientada no sentido de desmascarar os agressores e os incendiários de guerra, garantir a construção socialista pacífica na União Soviética, lutar pela manutenção da paz no mundo inteiro e apoiar os povos que se tornaram vítimas da opressão e lutam pela independência da Pátria.

Agora que os imperialistas norte-americanos e ingleses preparam uma nova guerra mundial, agora que, novamente, paira a ameaça sobre os povos amigos da liberdade, sobre a civilização e a cultura, toda a humanidade avançada e progressista, centenas de milhões de homens simples em todos os países do mundo, voltam-se para o camarada Stálin — o inspirador e o organizador das forças inumeráveis do campo da paz, do campo da democracia.

Na luta pela paz, aumentaram e reforçaram-se as forças do campo anti-imperialista, as forças da paz, da democracia e do socialismo. Isto é demonstrado pelo crescimento incessante da potência da União Soviética, pelo fortalecimento político e econômico dos países da democracia popular — a Polônia, a Tchecoslováquia, a Romênia, a Bulgária, a Hungria e a Albânia —, pelos seus êxitos na construção do socialismo, pela criação da República Democrática Alemã. O aumento das forças do campo da paz e da democracia, é demonstrado pela vitória histórica da República Popular Chinesa, vitória conquistada pelo povo da China, sob a direção do seu glorioso chefe — Mao Tsé-Tung.

O reforçamento e o aumento da influência dos Partidos Comunistas da França, da Itália e dos outros países, o aumento do movimento democrático nos países capitalistas, a imensa envergadura do movimento dos partidários da paz — tudo isto prova a força crescente do campo democrático.

Nenhuma repressão terrorista contra as organizações democráticas, nenhuma perseguição aos partidários da paz, pelos imperialistas anglo-americanos, deterá o movimento de todos os povos pela paz, movimento crescente em todos os países do mundo. A traição do mercenário anglo-americano Tito e de seu bando fascista, que venderam o país aos imperialistas norte-americanos e ingleses, não desorganizará as fileiras do campo democrático.

O povo soviético marcha, com firmeza e segurança, para o comunismo. Verifica-se, cm nossos dias, uma nova e poderosa ascensão de todos os ramos da economia nacional da União Soviética.

Não há força no mundo que possa obrigar o povo soviético a desviar-se do seu caminho, traçado por Lênin e Stálin.

                                                 Libertador da Humanidade

O Camarada Stálin mantém firmemente, em suas mãos; o leme da direção da luta pela vitória do comunismo. A genialidade do nosso chefe combina-se com a sua simplicidade e modéstia, com a sua extraordinária fascinação pessoal, sua irreconciliabilidade com os inimigos do comunismo — com a sua sensibilidade e solicitude paternal para com os homens. São-lhe inerentes a extrema clareza do pensamento, a grandeza tranquila do caráter, o desprezo e a intolerância por qualquer alarde e efeito externo.

Toda a vida e atividade do camarada Stálin é um grande exemplo inspirador, de fidelidade ao leninismo e de amor sem limites a Lênin, um exemplo de dedicação abnegada à classe operária e a todo o povo trabalhador, à obra para libertar a humanidade do jugo e da exploração.

O glorioso 70.° aniversário do camarada Stálin foi um acontecimento memorável da vida do povo soviético. Com o seu reconhecimento profundo e o seu amor sem limites ao grande chefe e mestre, Josef Stálin, os trabalhadores do nosso país manifestam um novo e poderoso entusiasmo patriótico. Com os novos êxitos no trabalho socialista; livre e cheio de alegria, em todos os setores da construção socialista, o povo homenageia o inspirador e o criador de suas vitórias.

Com um novo entusiasmo no trabalho, com a coesão de suas fileiras na luta pelo socialismo, os trabalhadores dos países da democracia popular comemoram o 70.° aniversário do camarada Stálin.

Em torno da sua bandeira de combate, hoje, ainda mais estreitamente, cerram fileiras, em torno do camarada Stálin, os milhões de combatentes pela paz e pela democracia em todos os países do mundo.

Em todos os idiomas dos povos do mundo, neste dia notável, ressoam com uma nova força as saudações ao nosso chefe:

— Glória ao camarada Stálin!

Para a frente, para novas vitórias, sob a direção do grande Stálin!

 

Notas de rodapé:
(1) V. I. Lênin — Obras Completas, tomo XXX, pág. 411 — Edição russa — Moscou.
(2) J. Stálin — Obras, tomo 6, págs. 52 e 53 — Edição russa — Moscou.
(3) J. Stálin — Obras, tomo 11, pág. 29 — Edição russa — Moscou.
(4) J. Stálin — Obras, tomo 10, pág. 250 — Edição russa — Moscou.
(5) J. Stálin — “Questões de Leninismo”, pág. 510 — Edição russa — Moscou.
(6) J. Stálin — Obras Completas, tomo 7, págs. 57 e 58 — Edição russa — Moscou.
(7) J. Stálin — A Grande Guerra Pátria da União Soviética, pág. 197 — 5.ª edição russa — Moscou.
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“Já se foram os tempos em que se podia explorar e oprimir tranquilamente as colônias e os países dependentes. Começou a era das revoluções libertadoras nas colônias e nos países dependentes, a era do despertar do proletariado desses países, a era da sua hegemonia na revolução”.
Stálin (1927)