1º de Maio: CTB destaca mobilização dos trabalhadores
Sob o tema “Comunicação: o desafio do século”, as três centrais sindicais iniciarão as atividades em homenagem aos trabalhadores às 10 horas com um ato inter-religioso seguido por apresentações teatrais, musicais e um o ato político durante todo o dia, no Vale do Anhangabaú, que fica no centro da capital paulista.
Os cetebistas se concentrarão, pela manhã, no Largo do Arouche e seguirão em passeata acompanhados pela bateria da Escola de Samba Unidos do Peruche até o local do evento.
Durante a coletiva, realizada na sede da CUT, o presidente da CTB, Adilson Araújo, fez questão de lembrar do protagonismo das mulheres na luta pelos direitos da classe trabalhadora e destacou a importância da democratização dos meios de comunicação para combater o imperialismo estadunidense.
“A ação unitária das centrais é essencial, o que nos une é a agenda da classe trabalhadora”, frisou ele alertou que “o ano exige foco dos trabalhadores na disputa pelos projetos políticos para evitar o retrocesso da direita”, afirmou.
Ele destacou a necessidade da permanente mobilização para pressionar o governo e permitir mais avanços. “O governo tem uma dívida conosco, não conseguimos nenhum ponto da Conclat (Conferência Nacional da Classe Trabalhadora)”, ressaltou. Neste sentido, Adilson lembrou que no próximo dia 6 de maio as centrais irão formar uma Comissão Geral da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, em Brasília, para debater as reivindicações trabalhistas a serem votadas no dia seguinte.
Representando a CSB o presidente, Antônio Neto, falou sobre a importância de se realizar um primeiro de maio unificado para reivindicar “o que queremos para o futuro do país”, segundo ele o grande problema da classe operária no Brasil é a correlação de forças no Congresso Nacional.
Já o secretário de Relações Internacionais da CUT, João Felício, que falou em nome da central, expos que o movimento sindical europeu luta para não perder direitos “O 1º de Maio é um dia de protesto, crítica e reivindicação da agenda da classe trabalhadora. Reconhecemos os avanços, mas não queremos perder direitos”, disse o cutista ao destacar a necessidade do repúdio aos projetos neoliberais.
A secretária de Imprensa e Comunicação da CTB, Raimunda Gomes, a Doquinha, destacou como um dos pontos de luta da classe trabalhadora a igualdade de gênero. “Hoje se discute o projeto de Lei (PL)6653/2009 que cria mecanismos para garantir a igualdade entre homens e mulheres, as trabalhadoras têm uma expectativa positiva em relação a esta reivindicação”, disse, para ela a união das centrais sindicais é importante para reforçar a pauta trabalhista. O presidente da seção estadual da CUT em São Paulo, Adi dos Santos, coordenou a mesa integrada pelas centrais.
Este é o primeiro ano em que a CTB realiza seu primeiro de maio unificado com a CUT e a CSB. Os cetebistas esperam levar milhares de trabalhadores às ruas em homenagem ao seu dia.
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