“Enquanto houver um só pobre” no país, disse Cristina, não se terá cumprido seu “projeto nacional e popular”. Segundo ela, “estamos em uma nova Argentina e também em um novo mundo, que implica maiores desafios e decisões para nossos povos e sociedades”. Para a presidente, o país “deu um salto fenomenal” desde que seu ex-marido assumiu a Presidência, em 2003.

Ela ainda falou do crescimento dos postos de trabalho e da ampliação da indústria nacional, entre outros índices. “Hoje temos um país que teve o maior período de crescimento em seus 200 anos de história. Geramos mais de cinco milhões de postos de trabalho e voltaram a existir as convenções coletivas de trabalho”, disse.
  
Cristina recebeu a faixa presidencial de sua filha, Florencia, e, visivelmente emocionada, citou o marido, Néstor Kichner, pouco depois do novo vice-presidente, o ex-ministro da Economia, Amado Boudou, ter tomado posse. “Como todos imaginaram este não é um dia fácil para a presidente, por que falta algo e falta alguém”, disse lembrando que “exatamente oito anos e cinco meses” ela estava sentada em sua frente para acompanhar a posse do marido, morto em outubro de 2010.
  
No dia Internacional dos Direitos Humanos, ela disse se orgulhar de dirigir um país que classificou como “líder mundial” no que diz respeito ao fim da impunidade. Dessa forma, ela relembrou uma observação feita em sua primeira cerimônia de posse, em 2007. “Espero que, nestes quatro anos de meu mandato, estes julgamentos, que demoraram mais de 30 anos, possam ser encerrados”.
  
Nesse âmbito, ela citou a presidente Dilma Rousseff, presente no evento, que lutou contra a ditadura (1964-1985) no Brasil. Ela recentemente teve uma foto sua divulgada durante um interrogatório.
  
Com informações da Ansa Latina