Balada de um soldado
É hora de voltar pra casa. Atravessei os currais, banhei-me no rio Volga. Duas horas depois duas braçadas no Araguaia. Caminhei pelo Alentejo e parei pra comer sardinha no meio da seara. Sentei-me frente a um palácio e
É hora de voltar pra casa. Atravessei os currais, banhei-me no rio Volga. Duas horas depois duas braçadas no Araguaia. Caminhei pelo Alentejo e parei pra comer sardinha no meio da seara. Sentei-me frente a um palácio e
Que o amor sempre se renove Que na pira do afeto nunca falte o fogo. Que as mãos que se afagam sejam, também, As mãos da solidariedade e do carinho; Que os corpos que se entrelaçam Sejam os de
Chamas para iluminar o que se esconde nas periferias das cidades Saudações à juventude e morte a toda caducidade que se opõem à inexorável força vida.
Eu vendi tudo, daqui a pouco eles vêm aí buscar… é engraçado não é? Durante todos estes anos não parecia que eu tinha tanta coisa… Não faz mal, eu não vou chorar… não vou mesmo(…) Certa vez eu
Do úmido à centelha, Do beijo ao sol! As Delícias do Amargo & Uma Homenagem poemas – Adalberto Monteiro Editora Anita Garibaldi, 2006 Adalberto Monteiro, Jornalista e poeta. É da direção nacional do PCdoB. Presidente da Fundação Maurício Grabois.
Eles, que já não se viam há pouco mais de sete anos, se acharam pela internet e resolveram se reencontrar pessoalmente para matar as saudades e falar dos velhos tempos. Combinaram então em frente à igreja que fica
Antes de amanhecer terei dobrado as esquinas e trombado com sóis, girassóis e cercas vivas. Lá vem o carro de leite, pra gente atirar mamona. Ainda não amanheceu GRACIAS VIOLETA. Antes de amanhecer tinha lama no uniforme e zoada
O que há é escassez de carne. Mas o bastante para existir Bunda, coxas, e seios. — Meninos, não há só osso, Eu não só vi, eu apalpei! A carne deixa de ser O que a medicina denomina de
E se o ouro das alianças fosse derretido Para obturar a cárie Que corrói o marfim do amor? As Delícias do Amargo & Uma Homenagem poemas – Adalberto Monteiro Editora Anita Garibaldi, 2006 Adalberto Monteiro, Jornalista e poeta. É
Quando somos jovens temos disposição para uma infinidade de aventuras. Eu tive as minhas, sempre mediadas pelo princípio de não prejudicar ninguém além de mim mesmo, é claro. Lembro-me que certa vez, por conta de uma reunião