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Indigente
10 de fevereiro de 2009Não saberia inventar a própria morte. Com esforço, compõe algo próximo da felicidade. Não se dá por satisfeita, é certo, mas o que fazer diante de tanta indigência, e fome, e tão pouca sorte? Sim, porque a vida – mesmo ali, à sombra do monumento – tem muito de fortuna: é quase toda […]
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Antes do ataque
10 de fevereiro de 2009Quando se vai para a morte – canta-se (mas se pode chorar, antes). O mais terrível do combate: a vigília do ataque. A neve – furos – em torno, enegrecida de minas. Estrondo – o amigo que tomba. A morte passou precisa. Chegou minha vez, sou isca e alvo. Quarenta e um, ano aziago. A […]
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Matutano
9 de fevereiro de 2009Ah, muié! Nóis tinha tanto amô E fumo brigá desse jeito! Acabamo por separá!!! -O que foi que desandô? Ocê num mi qué mais; Si ocê num me qué, Eu tamén num quero! Tudo si acabô, sim sinhô E foi anssim que aconteceu; Agora samo moderno Nóis vai fazê de conta Que samo gente da […]
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