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Prólogo
Dorberto Carvalho14 de julho de 2005Aproxime-se. Fique à vontade. Deste lado a fantasia, desse a realidade. O teatro é arte efêmera que se consome no presente. Vida é coisa que se esvai, ainda que dela não se pressente.
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Iluminar
Elder Vieira13 de julho de 2005O que Olga vê, assim parada diante do visor da câmara de gás? O mesmo que via à janela do aparelho clandestino? A mesma paisagem da janela do avião? O que percebia Olga? Nestes tempos de golpismo mal disfarçado, lembrei-me dela hoje. Enquanto tocava no aparelho de som, legal e público, instalado num […]
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Sova na Avenida da Praia
Elder Vieira12 de julho de 2005Essa me contaram e eu reconto: Enaura era uma mulher sempre contente. Pele morena, rosto redondo sempre sorridente, tinha um corpo todo roliço, mas bem divididinho. Estava chegando aos quarenta. Vestia-se sobriamente, mas sempre com apuro. Enaldo, seu digníssimo, era um caboclo alto, encorpado, uma barriga um tanto proeminente, mas que não […]
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