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Prosa@Poesia
Desgraça

Desgraça

Por que te perdi? É como perguntar a um cego: por que deixaste a ponta do sabre inutilizar tua pupila? É como perguntar a uma mãe: por que deixaste a febre devorar teu filho?   Verbos do Amor &

primavera na periferia

primavera na periferia

      Ontem enquanto milhões de pessoas no Brasil estavam ligadas em frente à televisão assistindo novelas, a um joguinho mixuruca de futebol entre Brasil e Colômbia, umas quinhentas pessoas, mais ou menos, foram sequestradas pela poesia, na periferia da

Che Guevara

Che Guevara

E, por fim, me chamou também tua morte desde a seca luz de Vallegrande. Eu, Che, prossigo crendo na violência do Amor: tu próprio dizias que “é preciso endurecer-se sem perder nunca a ternura”. Mas tu me chamaste. Também

as cigarras de outubro

as cigarras de outubro

      Mormaço. A chuva apenas ameaça. Padecemos desejo de líquidos afagos. Penamos saudade de ontens quando, às escâncaras, abriam-se as portas do céu Em trovões e relâmpagos. Goiânia balouçava como uma arca nos braços das tempestades. Chuvaradas que abismaram

Barcarola

Barcarola

Cantam nautas, choram flautas Pelo mar e, pelo mar, Uma sereia a cantar Vela o Destino dos nautas. (…) Vai uma onda, vem outra onda E nesse eterno vaivém Coitadas! Não acham quem, Quem as esconda, as esconda… (…)

OraĂ§Ă£o do milho

OraĂ§Ă£o do milho

Senhor, nada valho. Sou a planta humilde dos quintais pequenos e das lavouras pobres. Meu grão, perdido por acaso, nasce e cresce na terra descuidada. Ponho folhas e haste, e se me ajudardes, Senhor, mesmo planta de acaso, solitária,

Com Cuba

Com Cuba

Com Cuba digo qualquer palavra meu nome meu coração são són Malecón Martí Digo minha mãe América minha espada escrevo a carvão Como qualquer paixão calada qualquer prisão alada digo Cuba E caminho e abro caminhos no magma do

AmanhĂ£

AmanhĂ£

Amanhã, ilusão doce e fagueira, Linda rosa molhada pelo orvalho: Amanhã, findarei o meu trabalho, Amanhã, muito cedo, irei à feira. Desta forma, na vida passageira, Como aquele que vive do baralho, Um espera a melhora no agasalho E

Inquietude

Inquietude

É quando treme a mão nervosa E os frenéticos dedos incessantes Rabiscam insanamente palavras absurdas Letras agitadas, esbaforidas e perdidas Versos como prosa e "vice-verso" É quando a alma quer sair da carne Quando quer ganhar o mundo e

Requisito

Requisito

Estou pronto para o amor Porque estou apto à solidão. Quem a teme não aporta, apossa-se. E passa a depender do outro, Igual a Terra em torno do Sol.     As delícias do amargo & uma homenagem: poemas