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Prosa@Poesia
ArtifĂ­cio

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Beijava, angelicamente, Suas faces. Apertava, cordialmente, Suas mãos. Por intermédio Destas amabilidades Que a cultura faculta Ele a tocava.   As delícias do amargo & uma homenagem: poemas Adalberto Monteiro Editora Anita Garibaldi – edição 2005 Adalberto Monteiro, Jornalista

Canto para acordar CĂ©lia

Canto para acordar CĂ©lia

      Nos últimos dias, Goiânia ficou despovoada. Vou ao Instituto Histórico, à Academia Goiana de Letras, à Academia Feminina e não encontro Célia. Estou falando da escritora anapolina Célia Siqueira Arantes. Companheira em muitas jornadas literárias. Nos eventos da

Chico Preto

Chico Preto

                               “Quem me vê, vê nem bagaço                                  Do que viu quem me enfrentou                                  Campeão do mundo                                  Em queda de braço                                  Vida veio e me levou”                                  (O Velho Fransciso, de Chico Buarque)          

Eu e as mangas bourbon

Eu e as mangas bourbon

      De repente, não mais que de repente, me vi com sessenta e poucos anos.       Fiz as contas e o resultado foi que o tempo que me falta é muito menos que pensava.       Eu somei as amizades:

Penélope

Penélope

te recordo, Penélope teu grito de “venha” costurado a sangue descosido a relho em noites de indene solitude, saudade sal e idade queimando a pele vida frustrada, Penélope meu poema como uma colcha feita de teus retalhos feito teu