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Prosa@Poesia
Camile Claudel

Camile Claudel

A onda A avalanche oceânica Pode ser petrificada E continuar Sendo cor, som e movimento. A suplicante        Quanta dignidade e esperança há No que se ajoelha e suplica; Quanta altivez há no que acolhe e perdoa. A valsa

Rio de Janeiro

Rio de Janeiro

O mar não se retém Pela solidez de tuas ilhas, Nem pela barreira do continente. Seduzido pela tua beleza, ele Abdica da bravura e adquire A serenidade dos rios. O Atlântico ao entrar na tua alcova, Deixa de ser

Versos sobre o passaporte soviético

Versos sobre o passaporte soviético

Como um lobo                         estraçalharia                                           à burocracia. Às credenciais                         não lhes tenho respeito. Que vão              para o diabo                                    todos os papéis! Mas este… Ao longo                  dos camarotes e beliches movimenta-se                         um funcionário                                                   

Os Doze

Os Doze

1 Noite negra. Branca neve. Vento, vento! Nem um só homem se aguenta de pé. Vento, vento por este mundo de Deus! O vento faz girar a branca neve. Há gelo debaixo da neve leve. Resvaladios, pesados, deslizam os

Caminho suave

Caminho suave

      Fazer os saraus nas escolas tem me trazido boas lembranças sobre um tempo que não volta mais. Mas também tem ressuscitado velhos fantasmas adormecidos na memória.       Lembro de um tempo em que estudava na 2ª série primária,

Os Bolcheviques

Os Bolcheviques

Os Bolcheviques descobrem no verão de 1917, no Smolny, onde o povo estava representado: na cozinha Quando a Revolução de Fevereiro havia terminado e o movimento das massas Estava parado A guerra ainda não havia chegado ao fim. Os  camponeses

Num canto da casa

Num canto da casa

Que tristeza vê-los Abandonados num canto da casa Como se fossem um mobília arcaica E estragada. Quanto perdeis Por desprezá-los. A tolice de a cada geração Novamente ter que se descobrir o fogo E inventar a roda. Incendiários e

Muda a HistĂ³ria

Muda a HistĂ³ria

ERA o tempo de Pushkin, a primavera plana, uma onda no ar como a vela pura de um barco transparente ia pelas campinas levantando a erva e o aroma das germinações. Perto de Leningrado os abetos dançavam uma valsa