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Prosa@Poesia
Soneto

Soneto

Alegres campos, verdes arvoredos Claras e frescas águas de cristal, que em vós os debuxais ao natural, discorrendo da altura dos rochedos; Silvestres montes, ásperos penedos, compostos em concerto desigual, sabei que, sem licença de meu mal, já não

Vertigem

Vertigem

      Olho para o horizonte obturado: Alí um Anhangabaú transbordante feito o demônio recriando a vida marginal do húmus, e depois, tornado a renascer do concreto cingido pela história. Acolá, um Pajeú em luta contra algum Moreira César.      

O poeta-operĂ¡rio

O poeta-operĂ¡rio

Grita-se ao poeta: “Queria te ver numa fábrica! O quê? versos? Pura bobagem! Para trabalhar não tens coragem”. Talvez ninguém como nós ponha tanto coração no trabalho. Eu sou numa fábrica. E se chaminés me faltam talvez sem chaminés

Os cadernos de Picasso

Os cadernos de Picasso

      Desde o momento que recebi o livro emprestado por um amigo e dei uma primeira folheada, eu já sabia que não resistiria à tentação, que a coisa iria virar crônica.       Mas vamos à obra, com pressinha, antes

SĂ¡bado Ă  Noite

SĂ¡bado Ă  Noite

      Ela entrou, esfuziante. Do cantinho do bar, eu a observei abraçar a todos, dar risadas, pedir um drinque qualquer e sentar-se de pernas cruzadas e cruzadas de novo. Só ela sabia enroscar as pernas assim.   Tinha essa energia

Praia do Caju

Praia do Caju

Escuta: o que passou passou e não há força capaz de mudar isto. Nesta tarde de férias, disponível, podes, se quiseres, relembrar. Mas nada acenderá de novo o lume que na carne das horas se perdeu. Ah, se perdeu!

Vaidade

Vaidade

Sonho que sou a Poetisa eleita, Aquela que diz tudo e tudo sabe, Que tem a inspiração pura e perfeita, Que reúne num verso a imensidade!   Sonho que um verso meu tem claridade Para encher todo o mundo!

Ensaio para um julgamento

Ensaio para um julgamento

      Um camarada que acredita naquela máxima de “cada um fazer a sua parte”, de tanto falar para seus alunos sobre o efeito estufa, resolveu ele mesmo dar o exemplo e passou a ir ao trabalho de ônibus, deixando

Tango na Paulista

Tango na Paulista

Cinza, frio, noite típica paulistana de inverno. Saio do cinema, lacrimejando, Possuído pelas desgraças dos personagens– algo típico meu. Subo as escadas e assim Com o coração na mão dou de cara com ela. Ela com sua diversa fauna