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Prosa@Poesia
O poema sujo de polĂ­tica

O poema sujo de polĂ­tica

      Ferreira Gullar construiu sua obra poética no fio da navalha da participação ou do engajamento. Para a maioria dos poetas ou críticos, essas duas palavras soam abomináveis, mas Gullar, com perfeita consciência da sua posição no modo de

Minha Saga do Rio Araguaia

Minha Saga do Rio Araguaia

1 Debruço-me sobre o barco e carrego a vida que rola pela face da terra. Sinto o remorso do que foi a vida do homem, a dor do mundo e o amor então comigo, o rio sabe. 2 O

A Cherubino

A Cherubino

1. Amante amado amando-te tenho lágrimas nos olhos e sal no meu palato mas não há hiato entre nós     que somos calor calado no viver deixando e quando te olho    vejo que és o sol e cor

Aquecimento global

Aquecimento global

      Por onde quer que você vá, o aquecimento global é assunto do momento. Não se fala outra coisa nos jornais, revistas, blogs, ongs, tvs, mesas de bar, e etc. Ambientalistas dizem que a culpa é do aumento da

Por arte de confundir-se

Por arte de confundir-se

      Eu dormia o dia inteiro pra fugir do pesadelo (triste herói de melodrama). Esforçava-me para me convencer a não furar os próprios olhos (exagero).  A morte é apenas um momento (um dia eu vi uma mulher matar um

O aĂ§Ăºcar

O aĂ§Ăºcar

O branco açúcar que adoçará meu café nesta manhã de Ipanema não foi produzido por mim nem surgiu dentro do açucareiro por milagre. Vejo-o puro e afável ao paladar como beijo de moça, água na pele, flor que se

Cultura e BarbĂ¡rie

Cultura e BarbĂ¡rie

“Nach Auschwitz ein Gedicht zu schreiben ist barbarisch.” Theodor Adorno (Depois de Auschwitz escrever um poema é algo bárbaro)       O projeto maior do processo civilizatório da idade moderna talvez esteja expresso numa frase de Goethe, escrita há pouco

Dia das mĂ£es

Dia das mĂ£es

Ao pé do canteiro Onde foste semeada, Acompanho a oração entoada Com fé e lágrimas. Salve! rainha… Sem nenhum território De colo imenso, quente e bom, De amor que nunca faltou E que a todos o distribuiu.   As

NĂ³s em paralelas

NĂ³s em paralelas

Eis-me confuso e fragilizado Entre o certo e o errado Entre o sim e o não Da ética ou dialética do amor Onde não há um só pecado Que sobreviva ao perdão Não quero ser passado Não quero ser