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Prosa@Poesia
Impreciso

Impreciso

Quando o pó fica suspenso sob os raios de sol que atravessam a janela e o silêncio mudo deita-se na rede, as almas tortas desejam fugir para o centro do universo. Ontem Morri outra vez.

LĂ­ngua Portuguesa

LĂ­ngua Portuguesa

Última flor do Lácio, inculta e bela, És, a um tempo, esplendor e sepultura: Ouro nativo, que na ganga impura A bruta mina entre os cascalhos vela…  Amo-te assim, desconhecida e obscura, Tuba de alto clangor, lira singela Que

Vertigens da Cidade

Vertigens da Cidade

A cidade é palco de uma guerra insana poucas vezes santa A cidade é sonho de que só se desperta na canção da treva Nela se vive de esperar que o amanhã nos traga um amanhã mais leve Tribos

ImpressĂ£o Do Brasil

ImpressĂ£o Do Brasil

Brasil é quando se começa a crer no vir a ser do que se pode ver pode ser uma fuga de ipoméias pode ser contraponto de ninféias Brasil é riachão com um cavalo fio de sangue a madrugar o

A Morte Do Poeta

A Morte Do Poeta

Ninguém acreditava. Pensavam: <> Mas sabiam por dois, por três, por todos. Alinhavam-se sobre o tempo que parara as casas de funcionários e comerciantes, os pátios, as árvores, e lá dentro gralhas, ébrias de sol, excitadas com as esposas

Minha MĂ£e

Minha MĂ£e

      O livro mais precioso de minha biblioteca é um velho caderninho de folhas pautadas e capa vermelha, comprado na Livraria Francesa. Rua do Crespo, 9, Recife e em cuja página de rosto se lê: "Livro de assentamento de

Ode ao BurguĂªs

Ode ao BurguĂªs

Eu insulto o burguês! O burguês-níquel, o burguês-burguês! A digestão bem feita de São Paulo! O homem-curva! O homem-nádegas! O homem que sendo francês, brasileiro, italiano, é sempre cauteloso pouco-a-pouco! Eu insulto as aristocracias cautelosas! Os barões lampeões! os

Babel PĂ³s-Moderna

Babel PĂ³s-Moderna

Dos sete mares, dos cinco continentes ecoam gritos de socorro. Se Gagárin a mirasse novamente exclamaria: é linda, é azul e lateja de dor. É difícil dormir. O que mora ao lado chora e há um rumor de lágrimas