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Prosa@Poesia
A carta – capítulo 9

A carta – capítulo 9

      – Pois não?         – Tia?       – Quem tá falando?       – É Lucinda.       – …       – Lucinda, filha de Emerenciana, de Glória, sua irmã.       Um sorriso alargou-se nas faces de dona Mariana

A carta – capítulo 8

A carta – capítulo 8

      Quando a carta de Argemiro chegou a Saco das Varas, ele já havia confirmado a identidade de seu Jorge.       Mãe Gulóra, ou Maria da Costa Régis de Almeida, não se abalou. Até reclamou de Argemiro:       –

Morte ao vivo

Morte ao vivo

      As balas cravaram no seu corpo. A dor despertava o sono. Percebeu que estava vivo.       Um placar luminoso anuncia: ESTÁ MORRENDO       "Ninguém viu não sinhô…a gente só ouviu os tiros"       SONOPLASTIA E POSICIONAMENTO DA CÂMERA:

A carta – capítulo 7

A carta – capítulo 7

      Dona Inácia atende ao telefone enxugando as lágrimas. Tinha curtido quinze minutos de choro sentido, abraçada a si mesma, sem entender o porquê de tanta dor. Toda vez que olhava para a carta, o pranto se multiplicava em

A carta – capítulo 6

A carta – capítulo 6

      Quando Argemiro chegou em casa, Lolinha percebeu um certo ar de novidade em seu rosto. Era o marido entrar com aquela cara, logo uma bomba estourava no meio da sala, pasmando toda a família e mais os agregados.

A carta – capítulo 5

A carta – capítulo 5

      Na oficina de Toninho, seu Jorge conversa animado. Fala das vendas do dia, das empregadas de Perdizes, das donas casadas, descasadas e solteiras que transitam pelo bairro.       Todo mundo ri um bocado com seu Jorge. Ele tem

A carta – capítulo 4

A carta – capítulo 4

      O telefone toca. Enche de trinados a sala toda escura.       Dona Inácia desperta de um salto. A cabeça ainda lateja um pouco, mas já está bem melhor. Por uns instantes, fica meio apalermada, sem saber onde está.

A carta – capítulo 3

A carta – capítulo 3

      Saco das Varas, interior de Sergipe. Emerenciana mexe o feijão na panela e observa a filha à mesa da cozinha.       – Qué que tu tanto rabisca aí, menina?       – Nada não senhora.        – De hoje

Em 18 de junho,

Em 18 de junho,

Na oficina em que me encontro tenho a nítida sensação de momentâneo fracasso. Será que nada muda? Olho com calma os carros, os pássaros, os meninos, o rio… Tudo passa, dizem. Mas a vontade é de que o eterno